>
728x90 vacina (1)

ONU defende custos mais baixos de tratamento no Dia Mundial da Diabetes

Por Andre
bnr am aniv barra mansa 970x150

NOVA IORQUE

As Nações Unidas marcam este 14 de novembro o Dia Mundial da Diabetes destacando o alto impacto que os gastos médicos têm sobre os pacientes.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, lembra que a doença prejudica a saúde e as aspirações das pessoas na educação e no trabalho. A doença também afeta comunidades, impactando famílias que enfrentam dificuldades econômicas por causa dos custos médicos.

Compromisso

O chefe da ONU reiterou o apoio das Nações Unidas aos que vivem com diabetes no mundo e reafirmou o compromisso na luta em prol de suas necessidades e do bem-estar, trabalhando para alcançar a meta de saúde para todos.

Mais de 420 milhões de pessoas vivem com diabetes. A doença causa complicações e debilidades físicas como ataques cardíacos, derrames cerebrais, insuficiência renal, miopia, cegueira e amputações.

Nas vésperas da data, a Organização Mundial da Saúde, OMS, apresentou um projeto para tornar a insulina mais barata. O hormônio regula a glicose no sangue.

A descoberta da substância artificial com mesmas propriedades que a produzida pelos humanos aconteceu em 1921. O tratamento foi incluído na lista de medicamentos essenciais da agência em 1977.

OMS destaca que algumas empresas já se comprometeram em baixar os preços da insulina – Foto: OMS/Opas/Sebastián Oliel

Rendimentos

Atualmente, a produção de insulina é controlada por três fabricantes e essa situação encarece o produto. No país africano Gana, por exemplo, o uso da insulina pode corresponder a 5,5 dias de salário, ou 22% dos rendimentos mensais.

Segundo a OMS, mesmo em países mais desenvolvidos, várias pessoas acabam usando menos insulina do que o necessário e com isso, correm o risco de morrer ou ter complicações.


Com a nova iniciativa, a agência da ONU quer que a indústria diversifique a produção mundial de insulina fabricando mais genéricos.

Um estudo feito em 24 países de quatro continentes constatou que a insulina está disponível em 61% dos centros de saúde.

Fabricantes

Com o projeto-piloto de dois anos, a agência deverá avaliar a insulina desenvolvida pelos fabricantes para garantir sua qualidade, segurança, eficácia e acessibilidade.

Com um crescente interesse dos fabricantes e maior disponibilidade do produto para os diabéticos, o sistema poderia se tornar mais amplo.

Esse procedimento é conhecido como pré-qualificação e  já foi usado para produzir vacinas sem marca e remédios para tratar doenças como tuberculose, malária e HIV.

Vários pacientes relataram ter economizado custos para tratamento de diversas doenças crônicas. Até  80% das pessoas tratadas contra o HIV usam produtos genéricos.

Genéricos

A diretora de regulação de medicamentos da OMS, Emer Cooke, disse que alguma coisa deve ser feita para resolver a questão. Ela acrescentou que a prevalência da diabetes está aumentando, que há pouca insulina disponível e que é caro tratar a doença.

Cooke destacou que algumas empresas já se comprometeram em baixar os preços da insulina. (*Com informações da https://news.un.org/).

ONU reafirma compromisso na luta em prol de necessidades do bem-estar de diabéticos – Foto: OMS/A. Esiebo

você pode gostar

Deixe um comentário

Endereço: Rua Michel Wardini, nº 100

Centro Barra Mansa / RJ. CEP: 27330-100

Telefone: (24) 9 9974-0101

Edição Digital

Mulher

Últimas notícias

Expediente         Política de privacidade        Pautas e Denúncias        Fale Conosco  

 

Jornal A Voz da Cidade. Todos direitos reservados.

Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com o uso de cookies. Aceitar todos