SUL FLUMINENSE
O Mapeamento Sondagem Industrial realizado pela Firjan apontou que as indústrias da região Sul Fluminense apresentaram queda no volume de produção em setembro. Essa queda foi verificada pela quinta vez. Segundo o estudo, o indicador foi de 46,1 pontos, sendo que o resultado abaixo dos 50 pontos indica queda. Comparado com mesmo período do ano passado (39,2), a avaliação sobre a situação financeira melhorou e a região apresentou resultados melhores do que a média estadual.
O mapeamento de setembro informa ainda que a demanda por produtos industriais foi atendida com os estoques, que caíram e ficaram abaixo do planejado, além do que o quadro de funcionários acompanhou os efeitos e apresentou leve recuo. No período, as indústrias da região também seguiram com dificuldade de acesso ao crédito (37,5 pontos) e margem de lucro insatisfatória (39,2).
A recuperação no setor industrial, apesar da queda, foi apontada pelo Mapeamento Sondagem Industrial. A média da utilização da capacidade instalada este ano (64,2%) registrou avanço frente ao mesmo período de 2018 (57,3%).
O presidente da Firjan Sul Fluminense, Antônio Vilela, apontou que o cenário desfavorável na indústria local implica no mercado de trabalho. “Empresa com baixa produção, que está vendendo seus estoques e com baixa capacidade instalada significa zero geração de emprego, é uma consequência direta”, apontou, completando que, apesar dos sinais de reação do setor, o tempo decorrido é longo. Segundo Antônio Vilela, o processo voltado para a recuperação da indústria está demandando muito tempo, esse tem sido o problema da região, do estado e do Brasil.
CONFIANÇA DO EMPRESARIADO
O levantamento aponta que os empresários da indústria da região estão entre os mais confiantes do estado. Para os próximos seis meses há otimismo em relação à demanda por produtos industriais (55,6 pontos) e, consequentemente, compra de matérias-primas (53,1 pontos). Eles também esperam aumento das exportações, revertendo as expectativas negativas observadas no trimestre anterior.
A respeito das contratações e, consequentemente os investimentos, a indústria da região aguarda a redução da ociosidade no processo produtivo, com sua recuperação financeira.
Groupe PSA é premiado em categoria Destaque Exportação da Firjan Sul Fluminense
Nesta terça-feira, 5, em cerimônia realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no Rio de Janeiro, o Groupe PSA, de Porto Real, recebeu o Prêmio Rio Export na categoria “Destaque Exportação da Firjan Sul Fluminense” por seu desempenho durante o ano de 2018. O prêmio foi dado para a empresa pelo segundo ano consecutivo. O grupo já foi eleito ainda 13 vezes como o maior exportador do estado para o Mercosul.
O Groupe PSA soma 15 premiações ao longo dos seus 18 anos de atuação industrial no país. “Para o Groupe PSA é um enorme orgulho receber novamente este prêmio. Temos uma estratégia industrial na América Latina onde as exportações de Porto Real são um pilar muito importante. Mesmo em um cenário complexo na nossa região, receber essa premiação é mais uma demonstração da nossa qualidade e competitividade”, declarou Fabrício Biondo, vice-presidente de Comunicação, Relações Externas e Digital América Latina do Groupe PSA, que recebeu a premiação pela empresa, completando que há investimentos em andamento em Porto Real para que a fábrica se torne cada vez mais competitiva. Citou o recente anúncio de R$ 220 milhões para a chegada da nova plataforma CMP.
Por conta do investimento, a produção do grupo sofrerá uma parada técnica a partir de 8 de novembro e retornará no início do mês de janeiro de 2020. O Polo Industrial Brasil em Porto Real passará por um processo de transformação industrial para a nova CMP, uma das mais modernas plataformas globais da empresa. Várias mudanças na linha de produção serão feitas, com a intenção de tornar a unidade alinhada ao conceito do que chamam de Fábrica Excelente – um local dotado de alta eficiência e um dos melhores níveis mundiais de qualidade no grupo.
Lembrando que o Groupe PSA está em negociação para fusão com Grupo FCA – Fiat Chrysler, o que criaria um grupo automotivo líder mundial.
