Você já ouviu falar do Paradoxo da escolha?
Entenda sua aplicação no varejo
Quanto mais opções disponíveis, maior a chance da escolha final ser satisfatória. Certo?
Não necessariamente.
Vou te dar um exemplo: Nos EUA foi feito uma pesquisa em um supermercado com potes
de geleias e nesta pesquisa foram realizados dois experimentos:
No primeiro experimento 24 sabores de geleia foram apresentados aos clientes e no
segundo experimento apenas 6 sabores foram mostrados.
Em ambos os casos após mostrar os sabores o demonstrador oferecia as geleias para que
o cliente as comprasse.
No primeiro experimento com 24 sabores apresentados, mais pessoas tiveram interesse,
mas apenas 3% das pessoas compraram a geleia.
No segundo experimento, quando foram apresentados apenas 6 sabores, 30% dos
consumidores compraram a geleia.
É uma diferença enorme
Oferecer mais opções de geleia, gera uma escolha mais difícil nos compradores e para
evitar essa decisão difícil e o possível arrependimento eles acabaram decidindo não
comprar nenhuma das geleias e aí que está o Paradoxo da Escolha.
Imagine a seguinte situação:
Você deseja comprar uma calça jeans para ir ao trabalho. Então, vai até uma loja na
procura do item ideal.
Chegando lá você tem uma surpresa: a marca apresenta uma infinidade de calças jeans,
cada uma com um diferencial. Cores diversas, variedade nos materiais, formatos distintos.
Ao primeiro contato isso pode ser ótimo, mas escolher pode se tornar simplesmente
impossível!
Depois de longos minutos, ou até horas, experimentando todo o tipo de calça, você não
sabe o que fazer. Tal modelo vestiu melhor, mas aquele outro tem uma cor mais
interessante, ainda há aquele terceiro que tem um melhor custo benefício… definitivamente
você está no paradoxo da escolha
Portanto, o paradoxo da escolha acontece quando uma certa variedade de opções é
apresentada ao público e isso gera uma dificuldade para determinar o que é mais
interessante.
No entanto, não devemos generalizar sempre: é possível sim oferecer grandes opções, mas
dentro de um mercado já nichado — por exemplo, quando se cria um negócio focado em
um tipo de público, como o vegetariano. Então, seguindo as regras desse público-alvo, se
oferece um bom sortimento de opções, sem tumultuar demais, claro.
Às vezes mais pode significar menos menos
Você já passou por uma situação parecida na hora de comprar alguma coisa
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