Décimo terceiro reforça o orçamento dos trabalhadores

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SUL FLUMINENSE

Comprar, pagar contas ou guardar para situações de emergência? Esta questão coloca a maioria dos brasileiros em xeque nesta quinta-feira, 20, quando os empregadores devem pagar a segunda parcela do décimo terceiro salário. O abono de Natal fomenta a economia e pode ser o ‘salvador da pátria’ para aqueles que têm dívidas ou aguardam o reforço para garantir as compras de Natal. Por outro lado, gastar por compulsão pode não ser vantajoso a partir das inúmeras despesas a partir de 2019.

A chegada do décimo terceiro salário coincide com o aumento de gastos típicos de final de ano, como troca de presentes, ceia de Natal e viagens. Mas é preciso considerar as despesas previstas para o início de 2019, além de olhar para a vida financeira e usar essa renda extra de forma consciente, respeitando o padrão de vida da família. O salário extra aos trabalhadores com carteira assinada foi criado para ser uma gratificação de fim de ano. Mas, atualmente muitos contam com ele para pagar as dívidas que já têm ou para começar novas, uma evidência de que gastam mais do que a sua renda permite.
Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, o dinheiro extra não deveria ser utilizado para quitar dívidas, afinal de contas, o correto é planejar e ter compromissos financeiros que caibam no orçamento mensal. O décimo terceiro, então, pode ser poupado, investido e destinado para a realização de sonhos de curto, médio prazo e longo prazo. “Muitas pessoas vão utilizar o 13º salário para fazer as compras de final de ano, o que não é errado, desde que isso já tenha sido programado. Se puder inserir as despesas com a ceia de Natal e os presentes já no orçamento financeiro mensal e poupar o 13º inteiramente para os sonhos, melhor ainda”, orienta.

DÍVIDAS

Para quem tem dívida e projeta no abono a solução dos problemas será preciso analisar todas as contas, juros e prazos. “A partir daí, tente renegociar esses valores com o credor e então veja a possibilidade de usar o décimo terceiro para quitar uma dívida e resolver o problema. Para aqueles que não devem, mas também não poupam faço um alerta para que ajam com consciência, pois um passo em falso pode levá-los ao endividamento e até à inadimplência, uma vez que não possuem reserva financeira para se apoiar”, argumenta Domingos.

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