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Festa julina: dicas para curtir o ‘arraiá’ com segurança

Por Franciele Aleixo
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SUL FLUMINENSE

Danças, alimentos e bebidas típicas, fogueira, roupa xadrez, bandeirinhas e muita alegria, esse é o cenário perfeito dos tradicionais arraiás. O mês de julho chegou e com ele, a continuidade das festas julinas que atraem milhões de pessoas em busca de diversão e comidas típicas em diferentes cidades brasileiras.

Seja grandes festas ou pequenas comemorações em casa é preciso ter cuidado com crianças, animais, som abusivo e rede elétrica. Abaixo, uma lista com dicas simples e preventivas para evitar imprevistos durante as comemorações, principalmente envolvendo roubos e furtos.

Rede elétrica

-Em vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos precisam ser instalados longe das redes de energia e jamais podem ser afixados nos postes, pois além de colocarem em risco os instaladores, dificultam o acesso dos eletricistas para manutenção do sistema elétrico. Além dos enfeites aéreos, muitas pessoas fazem fogueiras, típicas dessas festividades, principalmente nas cidades mais frias.

-Muita atenção na hora de pendurar bandeirinhas e faixas nas ruas. Não é recomendável usar como suporte os postes e a estrutura da rede de eletricidade. Qualquer descuido, antes ou depois dos preparativos, pode trazer danos sérios.

-O mais aconselhável é optar por bandeirinhas plásticas ou de papel, barbantes de algodão ou fitilhos plásticos. É ideal também que a amarração dos artefatos seja feita de poste a poste, obedecendo a uma distância mínima de um metro abaixo da rede elétrica.

Cuidado com as crianças

– Os cuidados com as crianças são prioridade em eventos com grande aglomeração de pessoas. Fique atento aos seus passos e tenha sempre a certeza de onde elas estão;

– Se a festa tiver fogueira, explique o perigo de se aproximar do fogo e não a deixe passar perto do local sozinha;

– Coloque uma pulseira de identificação na criança e a faça ter conhecimento sobre o próprio endereço, número de telefone. Também a oriente, em caso de se perder, a procurar por um agente de segurança, a evitar o contato com pessoas estranhas e não aceitar nenhuma oferta de alimento, bebida e presente;

Celular e dinheiro

– Não carregue carteira ou celular nos bolsos traseiros. Isso permite que os assaltantes furtem seus pertences sem que nem perceba;


– Normalmente as festas juninas mantêm caixas fixos que vendem fichas para serem usadas em todas as barracas. Compre a quantidade que você e sua família usarão e distribua entre vocês. Isso evita que abra bolsa e carteira e se exponha a possíveis assaltantes;

– Evite usar o celular ou equipamentos eletrônicos durante os eventos e oriente as crianças a fazerem o mesmo;

– Não deixe seu celular ou carteira expostos sobre mesas ou balcões, nem bolsas penduradas nas cadeiras. Os bandidos aproveitam essas pequenas distrações para agir;

– Se estiver sozinho durante o trajeto, procure andar no centro da calçada e na direção contrária ao trânsito. Isso ajuda a perceber a aproximação de um veículo suspeito com facilidade;

– Em ônibus com pouca movimentação, procure viajar próximo ao motorista;

– Procure ter em mãos o dinheiro da passagem contado ou dê preferência ao vale transporte;

– Evite ficar sozinho em locais onde os pontos de ônibus são isolados;

– Caso use aplicativos de transporte particular, nunca entre no carro sem checar placa, cor e modelo do carro, além do nome e foto do motorista informados pela plataforma.

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Crianças e pets são as maiores vítimas da queima de fogos

Faz parte da tradição das festas juninas soltar fogos de artifício e acender a fogueira no meio da agitação das barracas de brincadeiras e guloseimas. Os fogos dão um brilho especial à festança, mas há várias razões para se abolir de vez o costume. O primeiro motivo é que o barulho causado pelas bombas aterroriza os pets, que têm a audição muito mais apurada que a do ser humano. Isso pode levar a crises nervosas, convulsões, fugas e até à morte, no caso dos cães com doenças cardíacas.

O som forte produzido durante a queima dos fogos também pode causar danos irreparáveis ao sistema auditivo dos indivíduos, como perda de audição severa, uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva e irreversível. O principal sintoma de que algo está errado é o aparecimento imediato de zumbido. Os bebês e crianças pequenas correm ainda mais riscos.

A imaturidade auditiva dos primeiros 18 meses de idade pode fazer com que haja lesão na cóclea – órgão localizado na orelha interna – se a criança for exposta a sons muito altos ou passar muito tempo em ambiente barulhento. Essa lesão pode passar despercebida no momento da festa. No entanto, pode dar início a um processo de perda de audição, uma vez que as células auditivas, quando morrem, não são repostas pelo organismo.

As crianças podem manifestar, no choro, o que estão sentindo. O pior é que na maioria das vezes os pais não se dão conta do estrago que os fogos podem ter acarretado ao sistema auditivo de seus filhos.

Por isso é tão importante ficar longe dos fogos, uma vez que o ruído – principalmente o dos rojões – pode atingir mais de 120 decibéis, mesmo a uma distância superior a três metros de onde o artefato está sendo aceso. O limite seguro de exposição aos sons é de 85 decibéis, de acordo com os especialistas. Para maior segurança, os adultos devem ficar pelo menos a 20 metros da explosão dos fogos, enquanto as crianças devem ser mantidas a uma distância de 50 a 60 metros.

 

 

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