Quando D. Pedro I às margens do Rio do Ipiranga, em São Paulo, ergueu a espada e proclamou o grito pela independência do Brasil do Reino de Portugal, nem podia imaginar o que isso representaria no futebol, além de fixar no brasileiro o sentimento de patriotismo por sua terra mãe.
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Mas foi o que aconteceu. Além de 7 de setembro ter se tornado a data mais forte do nosso nacionalismo, virou nome de rua, praça, avenida, prédio, escola, hospital, viaduto e também se tornou nome de clube futebol. Entre os mais famosos está o Sete de Setembro de Belo Horizonte, criado em 1913.
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O Tigre da Floresta, Rubros ou Sete, foi protagonista no futebol de Minas Gerais durante muito anos até perder a autonomia do Estadio Independência, que era seu, e fazer a fusão com o América Mineiro.
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Pelo Brasil afora, centenas de outros clubes, perto de mil deles, se chamam Sete de Setembro e disputam variadas divisões nos estados e cidades onde estão registrados. Sem dúvida, 7 de setembro cristaliza o sentimento de união, esforço e coragem e outros adjetivos capazes de alimentarem a nossa esperança de uma pátria-nação.
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Não faz muito tempo, o dia 7 de Setembro viu nascer um rei. Curiosamente, um rei com sobrenome de 7 sílabas, parido quando o Brasil já havia jogado a monarquia para escanteio. Ao contrário das habituais reverências, um rei onde seu súditos se levantavam para comemorar. E o resultado da sua aparição resultou em 7 a 1.
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No dia 7 de setembro de 1956, na cidade de Santo André, aos 34 minutos do segunto tempo da partida Santos 7 x 1 Corinthians de Santo André, entrava em campo um menino de 15 anos chamado Edson A-r-a-n-t-e-s do Nascimento. Começava a ser escrita a história do rei do futebol.
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História repleta de fortes significados, entre eles a predestinação do goleiro adversário chamado Zaluar. Desculpem o trocadilho, mas os sábios deuses do futebol organizaram habilmente aquele momento marcante. Escolheram para acolher o primeiro dos 1.281 gols do novo rei Pelé, um goleiro que tivesse em seu nome o brilho magnífico de uma noite de Za-Luar.
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Os Jogos Escolares da Juventude, maior competição esportiva estudantil do país, em 2018 terá 3 etapas regionais e uma nacional. A partir de quarta-feira, dia 12, a cidade de Natal receberá cerca de 1.300 atletas de oito estados da região Nordeste disputando vagas no basquete, futsal, handebol e vôlei. Depois, a etapa regional será em Manaus e Joinville. Em novembro, os Jogos voltam a Natal para a etapa nacional, com disputas em 14 modalidades e cerca de 6 mil atletas participantes.