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Sinal analógico nas televisões deixará de funcionar no final de novembro

Por Carol Macedo
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SUL FLUMINENSE/RIO

Digital. O que é isso? Se após meses de avisos de que a partir do dia 28 de novembro de 2018, a programação dos canais abertos de televisão será transmitida apenas pelo sinal digital, e você ainda não se preparou para isso, o conteúdo especial do jornal A VOZ DA CIDADE de hoje vai te atualizar sobre o que é preciso saber para não ficar sem um dos bens mais preciosos pela maioria dos brasileiros: a televisão. Nossa equipe conversou com os responsáveis da Seja Digital, uma entidade não governamental, para esclarecer as duvidas da população sobre a novidade, que já é realidade em vários estados do Brasil. Quem esteve no A VOZ DA CIDADE para explicar melhor sobre o assunto é a gerente regional da Seja Digital, Vivian Bilhim. “Se você ainda não possui uma TV mais moderna, você só precisa comprar o conversor e fazer a instalação. Porém, muita gente ainda não sabe é que ela pode conseguir o aparelho de graça, caso seja beneficiário de algum programa Federal”.

Ela exemplifica que a Seja Digital é responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o digital da televisão aberta no País e foi criada por determinação da Anatel e tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits gratuitos com antena digital e conversor com controle para as famílias de menor renda atendidas pelo Governo Federal.

Em 1950, aconteceu a primeira transmissão televisiva no Brasil. De lá pra cá, muita coisa mudou: a TV ganhou cor, tornou-se mais acessível, mais fina, mais moderna. “E vai ficar ainda melhor após a digitalização dos canais abertos, processo que teve início no ano passado e vai passar por mais de 1.300 municípios neste ano”, disse Bilhin, lembrando que a mudança começou em Rio Verde (GO) e região do Distrito Federal em março e novembro de 2016, seguiu pela Grande São Paulo em março de 2017, passou por Goiânia, Recife, Fortaleza, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em 2018, foi a vez de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, São Luís, cidades do interior de São Paulo, Aracaju, Belém, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal e Teresina.

SAIBA COMO VAI FUNCIONAR

Vivian Bilhim conta que após o desligamento do sinal analógico de TV, somente quem estiver apto a receber o sinal digital continuará assistindo à televisão e, por esse motivo, é fundamental que as pessoas estejam preparadas para recebê-lo.

“Para aqueles que não desejarem aposentar a “velha amiga”, como a TV de tubo, é necessário adquirir um conversor. O equipamento, quando conectado à TV, possibilita que o aparelho continue funcionando. Televisores de tela plana, fabricados até 2010, também não são compatíveis com a nova tecnologia e, por isso, também precisam de um conversor”, destacou a gerente regional, lembrando que os televisores de tela plana fabricados depois de 2010 já possuem o conversor interno e estão aptos ao sinal digital. Em ambos os casos, é necessário que a antena também seja compatível.

O QUE É O SINAL DIGITAL?

O sinal digital traz uma série de benefícios para os telespectadores. A qualidade da imagem e do som são os aspectos mais perceptíveis à população, pois não apresentam fantasmas, ruídos, chiados e interferências.

“É importante lembrar que, com essa mudança do sinal analógico para o digital, a programação da TV aberta no Brasil seguirá padrões internacionais de transmissão, a exemplo do que já aconteceu em países como China, EUA e Reino Unido, permitindo aos telespectadores que desfrutem de seus programas favoritos com imagem e som semelhantes aos de cinema. Além disso, haverá a possibilidade de ampliação da oferta de conteúdo relacionado à grade de programação das emissoras de TV”, narra Vivian Bilhim.

EM QUAIS CIDADES O SINAL SERÁ DESLIGADO?

A gerente regional explicou ainda que o sinal analógico será desligado em Angra dos Reis, Araruama, Areal, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Cabo Frio, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Engenheiro Paulo de Frontin, Iguaba Grande, Itaperuna, Itatiaia, Macaé, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Nova Friburgo, Paracambi, Paraíba do Sul, Paraty, Paty do Alferes, Pinheiral, Piraí, Quatis, Resende, Rio Bonito, Rio Claro, Rio das Flores, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá, São José do Vale do Rio Preto, São Pedro da Aldeia, Sapucaia, Saquarema, Silva Jardim, Teresópolis, Três Rios, Valença, Varre-Sai, Vassouras e Volta Redonda.


“O processo acontecerá de maneira semelhante ao que fizemos em mais 600 cidades brasileiras”, também afirma Patrícia Abreu, diretora de comunicação da Seja Digital. “Além da campanha com filmes na TV e na internet, teremos peças de comunicação por toda a região e equipes atuando em locais estratégicos para abordar a população e orientar sobre a instalação da antena, do conversor e como fazer o agendamento para retirar o kit gratuito”, garanti.

FAMÍLIAS DE MENOR RENDA ATENDIDAS PELO GOVERNO FEDERAL SÃO BENEFICIADAS

A Seja Digital, recentemente comemorou o marco de 10 milhões de kits gratuitos entregues às famílias de menor renda atendidas pelo Governo Federal. Composto por antena digital e conversor com controle remoto, o kit gratuito permite que os televisores mais antigos possam receber o sinal digital dos canais abertos de televisão.

A entrega do kit de número 10 milhões ocorreu na cidade de Paracambi, interior do Rio de Janeiro. Quem recebeu este kit foi Mônica da Silva Paraíso. A dona de casa de 49 anos ficou sabendo da Seja Digital nas reportagens que viu na televisão. Para descobrir se tinha direito ao kit gratuito, ela ligou para o número 147. “Foi tudo muito rápido e fácil”, diz Mônica, que mora com o marido, três filhos e dois netos que não desgrudam da TV. “Foi só escolher o local, o dia, o horário e buscar meu kit.” Mônica diz que a TV de tubo fica na sala de casa e sempre assistiu televisão com imagem cheia de chuvisco. “Vou só esperar meu marido chegar em casa para ele instalar meu kit e poder ver a novela com a imagem perfeita”, disse.

Assim como Mônica, a população de 644 cidades – dentre elas 20 capitais – já assiste aos canais abertos de televisão apenas pelo sinal digital.“Até o final do ano, outras mais de 700 cidades terão o sinal analógico desligado e nossa preocupação é não deixar ninguém para trás”, afirma Antonio Carlos Martelletto, presidente da Seja Digital.

Para saber se tem direito ao kit gratuito nas regiões onde a distribuição está acontecendo e agendar a retirada dos equipamentos, a população deve acessar sejadigital.com.br/kit ou ligar gratuitamente para o número 147. O cronograma de desligamento do sinal analógico de TV, definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), pode ser consultado no site www.sejadigital.com.br.

As pessoas que participarem ainda pode concorrer a prêmios de R$ 2 mil, em cartões pré-pagos.

PARCERIA COM 10 CIDADES DO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO

A Seja Digital e 10 prefeituras da região Sul Fluminense firmam, no próximo dia 22 de agosto, a partir das 15 horas, no Horto Municipal de Porto Real, parceria com assinatura coletiva do Termo de Cooperação para levar informação sobre o desligamento do sinal analógico de TV à população.

O evento contará com a presença da gerente regional da Seja Digital, Vivian Bilhim, e do prefeito de Porto Real, Ailton Marques.Também foram convidados os prefeitos de outras nove cidades da região: Comendador Levy Gasparian, Mendes, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Pinheiral, Quatis, Rio Claro, Rio das Flores e Sapucaia.

A parceria prevê a capacitação de servidores municipais para que atuem como multiplicadores do processo de migração do sinal de TV, levando informação e orientação sobre o que deve ser feito para que as TVs possam ter acesso ao sinal digital. Além disso, os servidores também orientarão à população sobre o processo de distribuição de kits gratuitos. Cerca de 490 mil kits gratuitos estão disponíveis para as 59 cidades da região.

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