Quando existem muitas incertezas no mercado, e não sabemos exatamente para onde os indicadores econômicos vão, surgem muitas oscilações que podem deixar o investidor menos experiente com medo, e fazer com que abandone os mercados que envolvam algum risco. O problema para quem está passando por isso, é que a taxa Selic está no menor patamar da sua história, e faz com que a renda fixa não traga bons retornos nem no curto, nem no longo prazo. Na hora de pesquisar o que fazer, a Internet fala de muitas opções. São ações, derivativos, títulos públicos, fundos imobiliários, títulos de dívida, mercado futuro, mercado à vista, ufa! Fica difícil decidir para onde o dinheiro vai. Para solucionar esta angústia nada melhor do que a forcinha de alguém bem experiente para administrar suas reservas. É essa hora que entram em cena os fundos multimercados.
Como o nome já diz, estes fundos atuam em múltiplos mercados, buscando as estratégias mais eficazes dentro do objetivo do fundo, para entregar a melhor rentabilidade. Você paga uma taxa de administração e o gestor do fundo se encarrega de escolher quais os melhores investimentos para compor sua carteira e quando devem ser trocados. Um fundo como este exige mais expertise da pessoa que vai escolher os ativos, ou seja, dá mais trabalho cuidar dele do que de um só de títulos públicos por exemplo, e por isso, as taxas de administração costumam ser mais caras que as encontradas nos fundos de Renda Fixa. Outra que também é comum de ser encontrada é a taxa de performance, ela é uma porcentagem que incide sobre a rentabilidade que superar o benchmark. Por exemplo: O fundo “Dinheiro Descomplicado” tem como benchmark o CDI e cobra taxa de performance de 15%, logo, o objetivo do fundo é ultrapassar o CDI, e toda vez que ele conseguir, 15% do que foi ultrapassado fica para o gestor como um prêmio. Eu gosto de taxa de performance, é um motivo para o gestor do fundo trabalhar ainda mais motivado e fazer meu dinheiro alcançar resultados maiores.
Existem fundos multimercados para todos os níveis de tolerância a risco. Tem aqueles que são menos voláteis, mas podem te oferecer rentabilidade acima da renda fixa tradicional. Existem outros mais arrojados, que investe em mercados específicos, podendo oferecer perdas expressivas em busca de retorno significativos. Também tem aqueles que investem nos mercados mais incomuns e são um verdadeiro teste para saber se o seu coração está em dia, os resultados podem subir ou descer em uma velocidade que assusta quem não tem muita experiência no mercado. Para você escolher o fundo que deve entrar, antes de tudo procure saber qual é a Vol do fundo, é um indicador para a quantidade de risco que tem dentro dele. Quanto maior a Vol, maior a possibilidade de retorno, porém maior também é a exposição ao risco.
Analise o histórico dos fundos que estão a disposição para sua escolha e dê preferência ao que possui o retorno mais consistente e que esteja dentro do seu nível de tolerância a risco. Não adianta fazer um belo investimento e ficar sem dormir.