VOLTA REDONDA
A Comissão Permanente de Saúde, Educação e Assistência Social da Câmara de Vereadores de Volta Redonda esteve reunida com a secretária Municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, na manhã desta segunda-feira, dia 26. O presidente do grupo, o vereador Jari de Oliveira (PSB), Paulo Conrado (DC) que é o relator da comissão e Sidney Dinho (Patriota), pediram informações sobre a estratégia de vacinação contra Covid-19 do município.
O parlamentar lembrou que a principal questão é sobre a validade da primeira dose da CoronaVac após os 28 dias de prazo limite para que seja aplicada a segunda dose. “As pessoas que não conseguiram tomar a segunda dose da vacina dentro do prazo estipulado pelo fabricante estão em dúvida sobre o que fazer e se ainda estão parcialmente imunizados”, afirmou Jari. Diz lembrar que sabe que o município recebeu neste domingo 1140 doses CoronaVac, que serão usadas para garantir a segunda dose da vacina em parte do público alvo; e 7.320 doses de AztraZeneca/Oxford para primeiras e segundas doses. “Precisamos melhorar o acesso da população às informações sobre essa programação da vacinação contra Covid”, destacou.
PREOCUPAÇÃO
A validade da vacina CoronaVac para quem tomou a primeira dose e não conseguiu receber a segunda aplicação no prazo de 28 dias era uma preocupação, mas, de acordo com a secretária, a vacina não perde a validade, mesmo para quem tomou a primeira dose há mais de 28 dias, mas ressaltou que o município trabalha para cumprir o prazo indicado pelo fabricante.
Segundo o presidente da Comissão, a secretária afirmou que a partir de agora as segundas doses serão reservadas para quem tomou a primeira. Falou ainda que os autistas e pessoas com síndrome de Down serão os próximos públicos alvo da vacinação. “Ela se comprometeu em adotar uma estratégia de vacinação democrática, com atendimento atendimento no sistema drive thru e nas unidades”, contou.
PORTA VOZES DA POPULAÇÃO
Garantiu Jari que os parlamentares são porta vozes da população e que levaram à secretária os questionamentos que ouvem no dia a dia com dos moradores. “Acreditamos que o diálogo entre o poder legislativo e o poder executivo pode gerar melhorias no serviço público prestado à população”, destacou Jari.
Constaram também na pauta da reunião a falta de médicos nas unidades de saúde, as cirurgias eletivas como de catarata, vesícula e outras, os exames de alto custo, as consultas com especialistas, a possibilidade de oferecer fisioterapia em casa e sobre o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD).