QUATIS
Uma equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em conjunto com técnicos da prefeitura vistoriaram na quarta-feira, dia 16, o córrego que passa pelo trecho do bairro Jardim Polastri. A fiscalização visa investigar a mudança na coloração da água do córrego. No último dia 14, guardas municipais e moradores registraram a ocorrência de que a água do córrego teria mudado de cor duas vezes, ficando nos tons vermelho e amarelo.
Não é a primeira vez, este ano, que o córrego, sofre alteração na água. No dia 8 de fevereiro, os moradores relataram nas redes sociais que a água estava com a coloração azulada.
Na segunda-feira, a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente esteve no local para análise da situação e ainda para colher amostras da água. Foi diagnosticado duas modificações na coloração de tonalidade, primeiro amarelo e depois vermelho. A origem não foi identificada, porém está sendo apurada. Foi coletado o material para ser enviado para análise.
As equipes do Inea e da Prefeitura visitaram o local para averiguar foi acompanhada pela secretária de Meio Ambiente, Caroline Teixeira Lopes, e pela coordenadora de Saneamento Básico, Carolina Lacerda.
No local, os agentes estudaram várias hipóteses, e aguardam o resultado da análise para conclusão do que levou à mudança na coloração da água.
Os órgãos ambientais municipal e estadual continuarão se comunicando sobre o caso e estabeleceram parceria para atuar em situações semelhantes.
A prefeitura lembra que a população pode denunciar esse tipo de irregularidade ligue para a Guarda Ambiental através do número (24) 99856-9129.
MUDANÇA DE COR ANTERIORMENTE
Não é a primeira vez, este ano, que o córrego, sofre alteração na água. No dia 8 de fevereiro, os moradores relataram nas redes sociais que a água estava com a coloração azulada. Vídeos e fotos circularam pela internet despertando a atenção das autoridades. O fato ocorreu por volta das 13h30min quando transeuntes que passavam pela Rua Euclides Guimarães Cotia, perceberam a alteração nas águas do córrego.
Um morador que optou em não se identificar teme que a coloração atípica pode ampliar a poluição. “Algo apareceu no córrego e muitas pessoas fizeram registro. Não durou muito tempo, mas o que me preocupa é que em dias quentes esse córrego exala mau cheiro e também apresenta matagal. Não sabemos a causa disso e espero que haja uma limpeza no local”, comentou na época.
No dia 23, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, divulgou o resultado da análise da água coletada no córrego.
Segundo a prefeitura, em uma análise prévia, foi diagnosticado que a coloração de tonalidade azul não apresentava nenhum odor, característica corrosiva ou oleosa. De acordo com o resultado obtido em laboratório pela Oceanus Centro de Biologia Experimental, no Rio de Janeiro, trata-se de um composto químico chamado cobre (Cu), que possui regulamentação quanto à tolerância permitida no Artigo 15 – Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente nº 357/05 e que dispõe “sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências”.
A Secretaria de Meio Ambiente destaca que a concentração encontrada no córrego não traz nenhum dano ao meio ambiente. “Este composto químico compõe alguns produtos utilizados para a limpeza de piscinas. Acreditamos que o vazamento deste produto, se deu neste caso. Solicitamos aos moradores da cidade que possuem piscina em casa que tenham um cuidado maior na manipulação dos produtos na realização da limpeza”, informou através de comunicado oficial, frisando que o resultado consta no site https://url.gratis/PsGSF.