SUL FLUMINENSE
O faturamento e o emprego na indústria aumentaram em novembro de 2018, os indicadores industriais mostram a reação do setor no fim de 2018, com as horas trabalhadas na produção subindo 0,7% e o cenário adverso das perdas registradas de janeiro a setembro sendo revertidos, segundo dados da pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O faturamento da indústria de transformação cresceu 2,1% e as horas trabalhadas na produção aumentaram na série de dados fora do contexto de informações temporais. A utilização da capacidade instalada recuou 0,3 pontos percentuais e ficou em 76,8%. Segundo a CNI, após um período de fraca atividade, a indústria reagiu de forma positiva em novembro. “A reação da indústria foi estimulada pelas expectativas positivas e pela melhora da demanda das famílias no fim do ano passado. Os dados do comércio confirmam que as vendas aumentaram, o que melhora as perspectivas para o início deste ano com a recomposição dos estoques em janeiro”, avalia o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.De acordo com a pesquisa, o faturamento da indústria está 1,8% acima do registrado em novembro de 2017. As horas trabalhadas na produção reverteram as perdas registradas até setembro e são 0,2% maiores do que as do mesmo mês do ano do ano anterior. A utilização da capacidade instalada ficou 1,3 pontos percentuais abaixo da de novembro de 2017.
EMPREGO
O emprego industrial em novembro apresentou aumento de 0,3% perante o mês anterior. O crescimento é uma reversão na trajetória contínua de queda que ocorria desde fevereiro. No acumulado do ano, o indicador mostra aumento de 0,2%. A massa salarial real dos trabalhadores da indústria diminuiu 0,7%, após o ajuste sazonal, quando comparada a outubro. Na comparação anual, o indicador decresceu 2,6% e no acumulado do ano até novembro registrou perda de 1,8%.EMPRESÁRIO INDUSTRIAL
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) teve alta de 0,9 pontos no período entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano atingindo 64,7 pontos – o maior valor desde junho de 2010, quando o índice registrou 66 pontos. Os dados da CNI foram coletados entre 7 e 17 de janeiro, abrangendo 2.503 empresas. Ele mostra que empresários estão confiantes e dispostos a contratar trabalhadores e investir.Regionalmente, em dezembro, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou o levantamento Retratos Regionais: Cenário Econômico. “Todo empresário acredita que para haver melhora no quadro de empregados, precisa ter confiança que o mercado se estabilizou e que o país está realmente em crescimento”, explicou o presidente da Firjan Sul Fluminense, Antônio Carlos Vilela.COMÉRCIO
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), indicado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 120,9 pontos em janeiro. Três em cada quatro empresários do setor pretendem contratar mais nos próximos meses e 46% dos entrevistados pretendem ampliar ou abrir lojas. “Embora a maior parte dos empresários ainda avalie o momento atual de forma negativa, o resultado deste mês refletiu um menor grau de insatisfação em relação às condições econômicas”, aponta Fabio Bentes, economista-chefe da CNC.