O Santos e Pelé, por sinal aniversariante dos 78 anos na terça-feira passada, entre os anos de 1960 e metade de 1970 eram os melhores do mundo do futebol. Por essa razão, o clube frequentemente excursionava jogando e encantando torcidas em todos os continentes.
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Em janeiro de 1969 o time do Santos e Pelé viajaram para apresentações na Nigéria e no Congo. No continente africano, entretanto, a Nigéria atravessava sangrenta guerra civil porque um grupo de dissidentes pretendia separar parte do território nigeriano para fundação da República de Biafra.
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No Congo, à época conhecido como Congo belga, outra guerra. O governo lutava contra rebeldes que tentavam dar um golpe de Estado. Como fazer com a guerra nos dois países, impedindo o desejo do povo que delirava com a oportunidade de ver o rei Pelé e o Santos?
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Então, aconteceu o que o leitor certamente já previu: as quatro partes beligerantes concordaram em suspender a guerra para que o Santos e Pelé realizassem a exibição do seu futebol, o que de fato aconteceu. Infelizmente, depois que o Santos foi embora o tiroteio voltou a trocar balas e flechas para todos os lados.
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Em outra ocasião, as seleções da Argentina e de Israel combinaram uma partida amistosa em Haifa, cidade ao norte de Israel. Dias antes, porém, transferiram o jogo para Jerusalém. A mudança de local desencadeou fortes protestos mundiais porque Israel e Palestina reivindicam Jerusalém como capital há décadas. Não houve acordo e o amistoso foi cancelado.
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Recentemente, a Fifa multou em 38 mil reais os jogadores suíços Xakha e Shaqiri. A punição aconteceu porque no jogo contra a Sérvia, pela Copa do Mundo, os dois utilizaram as mãos para fazer o gesto da águia dupla, símbolo da Albânia. A dupla protestava contra a manutenção de Kosovo, da Albânia,sob controle da Sérvia.
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O mergulho na história serve para lembrar como o futebol e a política sempre estiveram de mãos dadas em muitas ocasiões. Prezado leitor, amanhã teremos o segundo turno das eleições. Não deixe de votar.
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O Comitê Olímpico do Brasil – COB) – recebeu em sua sede cerca de 70 alunos, de 6 a 9 anos, da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. A garotada teve contato com o Movimento Olímpico através de atividades culturais, lúdicas e esportivas, como parte do programa Transforma, de promoção dos valores olímpicos da entidade e a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Excelente evento que pode inspirar as secretarias municipais de educação.