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O anos de 2023 foi um ano inédito para muitos clubes do futebol brasileiro, com fatos marcantes que trouxeram muita alegria aos seus torcedores. O Fluminense conquistou a Copa Libertadores da América, seu primeiro título internacional, de muitos outros que virão. O Palmeiras – 12º título de campeão e 707 gols marcados na competição, disparou como o supercampeão brasileiro. O São Paulo, pela primeira vez, venceu a Copa do Brasil.
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O inédito, com tristeza, também aconteceu. Com 47 pontos – a melhor campanha da história do Brasileirão nos pontos corridos, líder em 31 rodadas, chegando a 13 pontos de vantagem do segundo colocado, o Botafogo perdeu a chama do seu fogo no final do torneio e acordou em pesadelo do sonho de ser novamente campeão brasileiro.
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Duas vezes campeão mundial, 5 vezes campeão continental, oito vezes campeão brasileiro, vinte e duas vezes campeão paulista, mais de 12.800 gols marcados ao longo da sua história, berço de craques como Pelé, Neymar e Robinho, o Santos não resistiu a uma série de equívocos e pela primeira vez está rebaixado para a segunda divisão do futebol nacional.
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A CBF e a Seleção Brasileira também tiveram um ano inédito. Ineditamente ruim. Nas partidas classificatórias para a Copa do Mundo de 2026, a seleção pentacampeã do mundo encerrou o ano com três derrotas seguidas e agora até corre o risco de não se classificar, pela primeira vez em sua história, para disputar a Copa de 2026.
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Depois das 6 rodadas sul-americanas, a seleção brasileira está no sexto lugar com 7 pontos ganhos, atrás da Argentina que tem 15, o Uruguai/13, Colômbia/12, Venezuela/9 e Equador/8. Desse grupo é a seleção que tem maior número de derrotas. Com sete gols sofridos, no grupo de 10 concorrentes, é a pior defesa. Só não é pior do que as seleções do Peru/8 gols e da Bolívia/14.
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Na próxima segunda-feira, 8 de janeiro, dirigentes da Fifa e da Conmebol estarão no Brasil. Virão para resolver o angu de caroço formado com a deposição de Ednaldo Rodrigues pelo TJ-RJ e a determinação, pelo mesmo Tribunal, de novas eleições para a presidência da CBF até dia 12 de janeiro.
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Ednaldo está recorrendo dessa decisão do TJ-RJ, tornando a sopa ainda mais salgada. Isso é um problema. Lavar na justiça a roupa suja que ficou encardida, mas pertence ao guarda-roupas da Fifa, Confederações continentais e Confederações nacionais é pior do que chamar a sogra de “muquirana”.