Pesquisa aponta empate técnico em Piraí entre Pezão e Arthur Tutuca

Pezão aparece com 40% das intenções de votos e Tutuca com 39%; a margem de erro é de 5%

Por Carol Macedo
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PIRAÍ

O Ágora Pesquisa fez um levantamento encomendado pelo jornal O Dia. O resultado aponta para uma disputa acirrada pela Prefeitura de Piraí. Foram entrevistadas 403 pessoas, de 16 a 75 anos, nos dias 30 e 31 de agosto. a margem de erro é de 5% para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RJ-05348/2024. Segundo levantamento, um empate técnico é visto entre os dois únicos candidatos: Pezão e Arthur Tutuca.

A pesquisa estimulada mostra que Pezão aparece com 40% das intenções de votos, enquanto Arthur Tutuca tem 39%. Oito por cento falaram que vão votar branco ou nulo, 9% estão indecisos e 4% não responderam. Em votos válidos, a diferença também é mínima, com 51% para Pezão e 49% para Arthur Tutuca.

Os entrevistados foram questionados sobre a intenção de voto espontânea inicialmente, quando nenhum nome é apresentado. Pezão aparece com 28% e Arthur com 24%, mesmo assim empatados, segundo a margem de erro. Nesse cenário chama a atenção o número de pessoas que não souberam ou não responderam: 45%. Um por centro falou que votaria branco ou nulo, 1% em Ricardo Passos e 1% em Gustavo.

Em relação à consolidação dos votos, Arthur Tutuca leva boa vantagem e tem 44%, contra 37% do ex-governador. Além disso, 27% dos atuais eleitores de Pezão, disseram que podem mudar de ideia e votar em Arthur Tutuca. Já entre os eleitores de Arthur Tutuca, apenas 11% disseram que podem reconsiderar seu voto.

SITUAÇÃO NA CIDADE

Em Piraí, a Justiça Eleitoral já analisou as duas candidaturas. Tutuca está com seu registro deferido, já Pezão teve o pedido indeferido e ele já entrou com recurso que será analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, se negado, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  Pezão está condenado por improbidade administrativa por não ter repassado ao Fundo Estadual de Saúde, entre 2014 e 2015 quando era governador, o percentual mínimo exigido por lei. Assim, Pezão segue inelegível. O processo está transitado em julgado, quando não cabe mais recurso. Ele tenta anular  a decisão da Justiça através de uma ação rescisória. Cinco dos sete desembargadores, incluindo o relator do caso, já declararam seu voto contrário ao pedido, ou seja, mantendo a condenação e a inelegibilidade de Pezão.

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