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OMS divulga metas fáceis de cumprir para ter uma alimentação mais saudável

Por Franciele Aleixo
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SUL FLUMINENSE

Seja quais forem seus projetos para esse ano uma dieta saudável e equilibrada poderá proporcionar muitos benefícios em 2019 e nos próximos anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma lista de atitudes que permitem tornar essas metas mais fáceis de serem cumpridas.

O que comemos e bebemos pode afetar a capacidade do corpo de combater infecções, além de aumentar consideravelmente a probabilidade de desenvolvermos problemas de saúde a longo prazo. Entre eles destacam-se a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e diversos tipos de câncer.

1 – Consuma alimentos variados

Nossos corpos são incrivelmente complexos e, com exceção do leite materno para bebês, nenhum alimento contém todos os nutrientes que precisamos para que o organismo trabalhe da melhor forma. Procure comer uma mistura de alimentos básicos como trigo, milho, arroz e batatas com leguminosas como lentilhas e feijões, além de muitas frutas, vegetais frescos e alimentos de origem animal (esse último em caso de pessoas não vegetarianas ou veganas).

Escolha alimentos integrais, como milho não processado, aveia, trigo e arroz, quando puder. Eles são ricos em fibras valiosas e podem ajudar a prolongar a sensação de saciedade por mais tempo.

2 – Reduza a quantidade de sal

Em grandes quantidades, o sal pode elevar a pressão arterial, causando hipertensão, que é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Em todo o mundo, a maioria das pessoas consome muito sal. Em média, usamos o dobro do limite recomendado pela OMS que é de no máximo cinco gramas, o equivalente a uma colher de chá por dia. Mesmo não adicionando sal ‘extra’ na alimentação, é preciso estar ciente de que ele é comumente colocado em alimentos processados ou bebidas, e muitas vezes em quantidades elevadas.

Ao usar vegetais enlatados ou secos, nozes e frutas, escolha variedades sem adição de sal e açúcares. Remova condimentos salgados da mesa e evite adicioná-los por simples hábito. Nosso paladar pode se ajustar rapidamente e, quando o faz, é provável que você aprecie alimentos com menos sal e mais sabor. Verifique os rótulos dos alimentos e procure produtos com menor teor de sódio.


3 – Reduza o uso de certas gorduras e óleos

Todos nós precisamos de um pouco de gordura em nossa dieta, mas comê-las em demasia, especialmente os tipos errados, aumenta os riscos de obesidade e doenças cardiovasculares. As gorduras trans produzidas industrialmente são as mais perigosas para a saúde. Uma dieta rica nesse tipo de gordura aumenta o risco de doença cardíaca em quase 30%.

Troque manteiga, banha e ghee (manteiga indiana) por óleos mais saudáveis, como soja, canola, milho, cártamo e girassol. Caso consuma alimentos de origem animal, escolha carnes brancas, como frango e peixe, que geralmente são mais baixos em gorduras e limite o consumo de carnes processadas.

4 – Limite a ingestão de açúcar

O excesso de açúcar não é ruim apenas para os dentes, mas aumenta o risco de ganho de peso e obesidade, que podem levar a sérios problemas crônicos de saúde. Tal como acontece com o sal, é importante ter em mente a quantidade de açúcares ‘ocultos’ que podem ser encontrados em alimentos e bebidas processados. Uma única lata de refrigerante, por exemplo, pode conter até dez colheres de chá extras de açúcar.

Limite à ingestão de doces e bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos de frutas, concentrados líquidos e em pó, água aromatizada, bebidas energéticas e esportivas, chá e café prontos para consumo e bebidas lácteas com diferentes sabores. Escolha lanches frescos e saudáveis em vez de alimentos processados. Evite dar alimentos açucarados para crianças. Sal e açúcares não devem ser adicionados aos alimentos complementares oferecidos a menores de dois anos de idade e devem ser limitados após essa idade.

5 – Evite o uso nocivo de álcool

O álcool não faz parte de uma dieta saudável, mas em muitas culturas, as celebrações de ano novo estão associadas a seu consumo nocivo. Em geral, beber demais ou com muita frequência aumenta o risco imediato de lesões, além de causar efeitos a longo prazo, como danos no fígado, câncer, doenças cardiovasculares e transtornos mentais. A OMS informa que não há nível seguro de consumo de álcool; e para muitas pessoas, mesmo os baixos níveis de consumo ainda podem estar associados a riscos significativos à saúde.

 

 

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