BARRA MANSA
Verão, altas temperaturas. A preocupação com manchas e melasmas causados principalmente pelos raios UV deve ser o ano todo, mas com a chegada do verão, os cuidados devem ser intensificados.
Para ajudar a prevenir o aparecimento dessas manchas, a dermatologista Juliana Piquet dá dicas essenciais para proteger a pele. A principal delas: Protetor solar, todos os dias.
1-Use filtro solar com cor
De acordo com a dermatologista, o filtro solar é imprescindível em qualquer estação do ano, mas a versão com cor pode ajudar a proteger ainda mais a sua pele. “Ele confere proteção contra luz visível, além da proteção contra os raios UV. É preciso cobrir a mancha. Para complementar, abuse de chapéus e viseiras: a sombra ajuda muito na proteção contra os raios UV”, explica.
2-Reduza a luminosidade do seu celular à noite
Pode parecer uma dica curiosa, mas até a luminosidade emitida pela tela do celular pode piorar manchas e melasmas na pele. O ideal é programar o celular para reduzir a luminosidade à noite. A luz azul, emitida pelos smartphones, está associada ao melasma e outras desordens da pigmentação”, alerta.
3- Hidrate a pele
A gente sabe que pele hidratada, é pele saudável. Então, capriche na hidratação do rosto se não quiser o aparecimento de manchinhas indesejáveis. “Não esqueça de hidratar a pele. Já sabemos que além das alterações de pigmentação, existem alterações na barreira cutânea e nos fibroblastos da derme. A hidratação ajuda a manter a integridade da barreira cutânea e o microbioma equilibrado”, indica a profissional.
4- Cuidado com os ácidos
É cada vez mais comum fazer tratamentos com ácido na pele, mas isso pode ser um perigo no verão se você não tomar cuidado. “Não exagere nos ácidos no verão. A pele fica muito fina e sensibilizada e pode acabar manchando ainda mais”, conta.
5– Antioxidante
Invista em produtos com efeito antioxidante, como a vitamina C, depois da exposição da pele ao sol para conter os danos que ainda ocorrem, apesar do uso do filtro solar, que não filtra 100% dos raios UV.
CÂNCER DE PELE
Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de seis mil novos casos de melanoma por ano.
Para identificar sinais que possam indicar o desenvolvimento de câncer na pele existe um exame, chamado de ABCD, que é feito a partir da observação das características de manchas e pintas para verificar se há sinais que correspondam ao câncer. As características observadas são: Assimetria da lesão: se a metade da lesão observada for diferente da outra, pode ser indicativo de câncer; Borda irregular: quando o contorno do sinal, pinta ou mancha não é liso; Cor: se o sinal, pinta ou mancha tem diferentes cores, como preto, marrom e vermelho; Diâmetro: se o sinal, pinta ou mancha têm um diâmetro maior que 6 mm. Estas características podem ser observadas em casa, e ajudam a identificar possíveis lesões de câncer na pele, mas o diagnóstico deve sempre ser feito por um médico. Assim, quando se tem alguma mancha, pinta ou sinal com estas características é recomendado marcar consulta no dermatologista.