RESENDE
Neste ano 1.971 mulheres participaram do mutirão de preventivos contra o câncer mama e de colo de útero. Implantado pela atual gestão a iniciativa é realizada aos sábados para facilitar o acesso das mulheres que trabalham fora. De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, o mutirão, que teve início no dia 7 de julho, contou com nove etapas, duas por mês, com exceção de setembro, quando houve apenas uma edição, em função da realização da Exapicor.
No último sábado, o mutirão, atendeu 131 mulheres e também beneficiou quem mora na zona rural do município, já que em algumas edições, as unidades da Engenheiro Passos, Mauá, Serrinha, Capelinha, Fumaça e Pedra Selada, que ficam distantes do Centro, também funcionaram.
O alcance do público alvo do mutirão, que chegou a quase duas mil mulheres, foi considerado muito positivo pelo secretário municipal de Saúde, Alexandre Vieira. Segundo ele, além das 1.971 mulheres atendidas pelo mutirão, outras 4.795 também fizeram os exames preventivos, através do atendimento regular prestado pelas unidades de saúde, o que totaliza 6.766 mulheres beneficiadas. “Normalmente, ações como esta são realizadas apenas durante o Outubro Rosa, quando já há um movimento nacional voltado para a saúde da mulher. Mas em Resende, onde já tivemos outros resultados positivos através da realização de mutirões, decidimos iniciar esta campanha três meses mais cedo, em julho, e os resultados foram muito positivos, alcançando quase duas mil mulheres de todas as idades. Em 2019, com certeza vamos reeditar a iniciativa e ampliar ainda mais o número de mulheres atendidas”, disse o secretário.
Importância da prevenção
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, sendo a causa mais frequente de morte por câncer entre as mulheres brasileiras. Ainda segundo o Instituto, em 2018, estima-se o registro de 59.700 novos casos no país. Já com relação ao câncer do colo de útero, que é o terceiro responsável por mortes, a previsão do INCA é que sejam diagnosticados, no biênio 2018/2019, 16.370 novos casos no Brasil.
