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Condutor urinário promete ajudar a vida da mulher moderna

Por Franciele Aleixo
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SUL FLUMINENSE

Lançado recentemente no Brasil, o condutor urinário promete ajudar as mulheres na hora de usar o banheiro público. Ao contrário de alguns condutores vendidos no exterior, à marca brasileira Uriny da Fleurity (que também faz coletor menstrual), lança um utilitário que não é descartável. Ele é feito de um material emborrachado e, segundo o fabricante, tem garantia de um ano. Quanto ao formato, o cone é basicamente um funil anatômico, feito para ser encaixado na virilha.

O encaixe é totalmente externo, a mulher apenas deixa ele rente à pele, por cima dos grande lábios e não entre eles. É bem intuitivo, mas bate aquele medo de vazar, lógico. E é fácil perder esse medo: basta usá-lo em casa algumas vezes para encarar os banheiros públicos depois.

Vale a pena usar?

Se a mulher costuma frequentar baladas, festivais de música, festas de rua, pratica esportes, rodoviárias e afins, o condutor é uma ajuda e tanto. Além disso, o coletor é bem fácil de carregar na bolsa, pois o cone é dobrável e vem com um saquinho impermeável. Dobradinho e dentro do saco ele ocupa menos espaço do que um absorvente.

Quanto à limpeza, o fabricante recomenda que o condutor seja higienizado após cada uso e dá algumas dicas para que isso seja feito. O ideal é enxaguar com água e sabão neutro, mas, quando isso não é possível, não há problema em simplesmente secá-lo com papel higiênico ou limpá-lo apenas com água, lenço umedecido ou álcool gel. Lembrando que, ao chegar em casa, o ideal é que ele seja higienizado da maneira correta.


Amigas indicam o coletor menstrual

A ideia não é nova: os copinhos de coleta menstrual começaram a ser produzidos industrialmente nos anos 1930, com altos e baixos em seu uso ao longo das décadas.

Recentemente, o método se tornou mais popular, graças ao uso de materiais que os tornaram mais confortáveis e hipoalergênicos, além de menos poluentes. Em um número cada vez maior de fóruns, comunidades e grupos de discussão, elas compartilham experiências, dicas e dúvidas sobre o tema.

Ao contrário do absorvente interno, que precisa ser introduzido no fundo do canal vaginal, o coletor menstrual deve ser colocado na entrada da vagina, o que pode causar certo desconforto durante o período de adaptação, que costuma variar de dois a cinco ciclos, em média.

A artesã Andrea Lopes é uma das usuárias do coletor. “Há cerca de quatro anos uso o coletor menstrual, considero uma to libertador, prático, econômico e ainda preserva o meio ambiente. Os coletores são ideais para situações em que a mulher vai ficar muitas horas fora em lugares onde é difícil se trocar, como na praia ou no camping. No meu caso, que faço trilhas, é altamente tranquilizador saber que não foi passar por nenhum imprevisto. Quero comprar o condutor urinário e comprovar essa praticidade toda”, destaca.

Quem também utiliza o coletor é a fotógrafa Tatiane Brito. “Ainda não tive a oportunidade de experimentar o coletor urinário, mas pela minha experiência com o menstrual, já sei que é bom. É prático e deixa a mulher sem as neuras de se estar com absorvente vazando ou com incômodo”, cita.

Durante a vida, uma mulher usa, em média, mais de 10 mil absorventes, seja ele externo ou interno. O externo leva 100 anos para se degradar na natureza, enquanto o interno leva até um ano. O coletor menstrual é ecologicamente correto.

 

 

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