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Candidíase Vaginal infecção comum, mas que requer atenção

Por Franciele Aleixo
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BARRA MANSA

A candidíase é uma infecção causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida que, normalmente, acontece quando existe um enfraquecimento do sistema imunológico ou porque se fez tratamento com antibióticos, por exemplo, provocando a reprodução exagerada dos fungos. A patologia tem cura, sendo seu tratamento feito com pomadas ou remédios que eliminam os fungos que estão provocando a doença, ajudando no alívio dos sintomas.

De acordo com a ginecologista Patrícia Costa, normalmente, este tipo de fungo vive no organismo humano, mas o sistema imune é capaz de evitar a sua proliferação exagerada. “É importante lembrar que a candidíase vaginal não é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), mas durante o tratamento o casal deve utilizar preservativo para evitar transmitir fungos de uma pessoa para a outra e, em muitos casos, o tratamento deve ser feito também pelo homem, mesmo que não tenha sintomas, para evitar a recorrência da infecção”, explica.

A profissional enumera alguns dos sintomas da candidíase vaginal: Corrimento de cor branca, tipo leite coalhado; coceira intensa e sensação de ardência na região íntima; dor e ardência durante o contato íntimo; inchaço e vermelhidão da região íntima. “A mulher com estes sintomas deve consultar o ginecologista para fazer o diagnóstico da infecção através de um exame à vagina, como o papanicolau e, caso necessário iniciar o tratamento adequado. Quando a mulher tem candidíase, pode transmitir ao homem durante as relações, mas geralmente, os homens não desenvolvem sintomas, podendo voltar a infectar a mulher depois do tratamento e, por isso, quando a mulher tem candidíase o parceiro também deve fazer o tratamento mesmo sem sintomas”, aponta, informando que embora os sintomas possam ser fáceis de identificar, existem outros problemas genitais, como vaginite, herpes ou gonorreia, por exemplo, que podem causar sintomas semelhantes.

Para evitar a doença é recomendado usar roupa íntima de algodão, pois permitem que a pele respire; lavar a região genital somente com água e sabonete neutro ou sabonete próprio para a região; dormir sem roupa íntima, sempre que possível; evitar absorventes internos; evitar ter contacto intima desprotegido durante o tempo de tratamento.

O que pode causar candidíase

Alguns fatores que estão associados ao aumento do risco candidíase, incluem:

Relação sexual desprotegida com parceiro contaminado;

Uso frequente de antibióticos, anticoncepcionais e corticoides;

Gravidez ou durante a menstruação;

Doenças como diabetes, AIDS, HPV e lúpus que tornam o sistema imune mais fraco;

Uso frequente de roupas apertadas ou molhados;

Andar descalço ou partilhar luvas por exemplo;

Fazer higiene intima mais de duas vezes ao dia e usar absorvente por mais de três horas seguidas.


Uma pessoa também pode estar contaminada com o fungo e não saber, pois a doença normalmente se manifesta quando o sistema imunológico está enfraquecido.

Evite

Usar desodorantes e produtos perfumados na região íntima e em torno dela;

Evite situações de estresse e mantenha um estilo de vida saudável, assim, seu sistema imunológico se manterá fortalecido;

Evite alimentos com alto teor de açúcar;

Se estiver tomando antibióticos, consulte seu médico antes de adotar tratamentos para candidíase;

Troque seus absorventes internos ou externos com frequência;

Limpe-se de frente para trás depois de usar o banheiro;

Troque a calcinha depois de nadar e fazer exercícios;

Evite banhos muito quentes.

Tratamento

O tratamento da candidíase vaginal pode durar até 15 dias e é um tratamento que não dói, sendo na maioria dos casos, feito com a aplicação de pomadas antifúngicas aplicadas diretamente na vagina, por exemplo durante pelo menos uma semana.

Estas pomadas devem ser aplicadas de acordo com as indicações do ginecologista e, é mais confortável fazer a sua aplicação antes de deitar, não devendo existir contato íntimo durante o tratamento, principalmente sem preservativo.

Em alguns casos, também pode ser utilizada um comprimido antifúngico, em dose única oral. Além disso, especialmente em situações de candidíase vaginal recorrente é necessário manter a toma do comprimido 1 vez por semana durante pelo menos 6 meses. Tanto os comprimidos por via oral como os pomadas são eficazes, no entanto, os sintomas diminuem mais rapidamente quando o tratamento é feito diretamente na vagina, com pomada, comprimido ou óvulos.

 

 

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