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O PIB caiu e eu com isso?

Por Franciele Aleixo

 

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O Produto interno Bruto (PIB) de um país é a soma de todas as riquezas produzidas por ele. Quanto maior o PIB, maior é o número de pessoas consumindo, para atender esta demanda, maior é a atividade da indústria e para atender a indústria, mais postos de trabalho são gerados, se mais pessoas estão empregadas, estas serão economicamente ativas e consumirão mais, e a gente volta para o início do ciclo. Um PIB alto reflete um bom momento econômico, onde as empresas estão mais saudáveis e os investidores mais dispostos. Se isso é tão bom, por que esse tal de PIB não fica alto para sempre? Do mesmo jeito que, quando a gente acha que uma fase de dificuldade está por vir e já começa a se antecipar cortando gastos, assim também são as empresas, se as expectativas do futuro econômico não forem muito boas, é hora de economizar onde se pode para passar pela crise que se anuncia.

O ano de 2019 começou com muito entusiasmo, o PIB projetado pelas instituições financeiras no início do ano era de crescimento de 2,5%, ou seja, temos hoje aproximadamente R$ 6,8 trilhões de riqueza, era esperado produzir mais R$ 170 bilhões. Porém os ânimos do mercado financeiro foram afetados com as dificuldades do governo em aprovar a reforma da previdência. Toda segunda-feira é divulgado pelo Banco Central o relatório Focus que é um resumo das expectativas do mercado. Ele funciona como um termômetro da economia. Nesta última segunda, o indicador caiu pela 17ª vez e chegou a 0,87%.


A previdência arrecada menos dinheiro do que o necessário para as suas obrigações, e quem arca com a diferença é o governo, mas não existe uma fonte infinita de recursos, para pagar essa conta é necessário tirar os investimentos de outro lugar, e aí sofre a infraestrutura, a educação e outras áreas importantes. Sem a esperança de que a origem desse rombo seja extinta, as empresas e investidores ficam receosos de injetar dinheiro na economia, o que acaba reduzindo os postos de trabalho, aumentando o número de pessoas que não podem consumir. Apesar da taxa básica de juros estar na sua menor série histórica, 6,5%, a inflação está controlada, espera-se chegar em 3,82% até o final do ano. Este fato abre espaço para uma queda na taxa de juros, que é projetada a 5,5% para o final de 2019.

Queda no PIB significa que devemos estar alertas, evitando ainda mais gastos desnecessários. Significa também que o investidor vai encontrar oportunidades de ganho na renda-fixa préfixada, que os preços não vão subir e o consumidor vai ser disputado. Agora que você já sabe, está na hora de reposicionar sua carteira de investimentos e replanejar seus gastos para tornar o caminho para sua fortuna ainda mais eficiente. Ficou dúvida? Escreve para a gente.

 

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