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ONU garante resposta contínua para a Turquia e Síria um ano após terremotos

Por Andre
a voz da cidade
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NOVA IORQUE

O subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários assegurou o apoio contínuo aos afetados pelos terremotos que há um ano mataram mais de 55 mil pessoas na Síria e Turquia.

Mais de 50 mil pessoas morreram apenas em território turco e outras 5,9 mil na Síria. Segundo Martin Griffiths, milhares de famílias ainda se recuperam do impacto da destruição de 6 de fevereiro de 2023. Sobreviventes lidam com as perdas e o trauma.

O coordenador humanitário destacou que mais de 43 mil deslocados pelos tremores ainda não regressaram à casa no noroeste sírio. Deste número, cerca de 40 mil vivem em 70 centros de acolhimento e 3 mil em acampamentos.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, indicou que o desastre é um dos maiores ocorridos na região nos últimos tempos, devido aos milhares de feridos e a destruição de milhares de casas e edifícios públicos, incluindo hospitais.

A Turquia é elogiada pela ação das autoridades em coordenar muitas evacuações médicas e criar hospitais de campanha para prestar cuidados aos feridos nas zonas afetadas.


Os sismos atingiram comunidades sírias que já tinham sido fortemente abaladas pela crise provocada pelo conflito de 13 anos.

Para o Fundo da ONU para a Infância, Unicef, mesmo com a atual crise humanitária mais ampla, foi possível entregar um certo nível de apoio. Mas o conflito e a crise colocam em risco a vida e o bem-estar das crianças.

Em toda a Síria, quase 7,5 milhões de menores carecem de assistência. Já na Turquia o total de crianças precisando de serviços essenciais chega a 3,2 milhões. O Unicef planeja chegar a 1,7 milhão das crianças mais vulneráveis ​​em 2024.

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, estima que 3,4 milhões de pessoas buscam abrigo na Turquia.  Os tremores impactaram uma região que abrigava cerca de 1,75 milhão.

O Fundo da ONU para a População, Unfpa, disse que centenas de milhares de mulheres e meninas turcas e sírias ainda enfrentam perigo, não têm casa adequada e nem serviços de saúde ou proteção suficientes para atender suas necessidades.

*Silas Avila Junior – Correspondente internacional

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