BARRA MANSA
Tem circulado nas redes sociais um aviso de paralisação dos caminhoneiros a partir de meia noite de hoje, o que tem deixado a população apreensiva. O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas do Sul Fluminense (Sinditac),Francisco Wilde afirma que não está organizando movimento algum.
De acordo com ele, o que está acontecendo é que um caminhoneiro vindo do município de Catalão, em Minas Gerais, está postando tais publicações e incitando a categoria. “Não há clima para paralisação, o país está todo caótico. O que se pode fazer é um boicote a Shell, já que o aumento vem é da refinaria, isso sim, dá certo”, analisa Wilde.
Ainda segundo ele, para se fazer um movimento desses, é preciso organização, reuniões, publicações em jornais, avisar a população de forma oficial. “Nada disso foi feito, se não é organizado pelo sindicato, vira bagunça e baderna, e não há força alguma, prejudicando ainda mais a categoria”, afirma.
De acordo com informações que circulam pela internet a categoria estaria planejando uma paralisação nacional a partir de 1º de novembro. Na pauta dos caminhoneiros, estão itens como o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, a aposentadoria especial para a categoria (aos 25 anos de trabalho) e a mudança na política de preços da Petrobras para combustíveis para reduzir a flutuação do diesel.
NO SUL FLUMINENSE
Na região, a última mobilização da categoria aconteceu no dia 8 de setembro, quando grupos de caminhoneiros de várias partes do Brasil fecharam rodovias federais de pelo menos 15 estados. A ação teve reflexo também em Barra Mansa, onde os motoristas realizaram uma manifestação pacífica no Km 276, no Posto Flumidiesel. A interdição na maior parte do tempo foi parcial, deixando a faixa esquerda livre, com poucos momentos de retenção total.