BARRA MANSA
Críticas maldosas, apelidos, brincadeiras de mal gosto e violentas são alguns problemas enfrentados por crianças que sofrem com o bullying na escola. Tomar providências contra esses atos de agressão verbal e física é um importante passo para evitar traumas psicológicos no futuro.
Segundo a psicóloga Silvia Suely, durante o período escolar a criança está criando consciência sobre quem é, por isso é natural inseguranças, o que facilita a existência dos agressores, por eles se fortalecerem das fraquezas de seus alvos. A psicóloga ressalta a preocupação com à proporção que o medo vivenciado pela vítima pode tomar. “Em situações, o medo pode levar a uma depressão profunda, tão grave, que a criança pode tentar o suicídio em situações extremas e raras”.
Silvia destaca que o período escolar, é um momento de construção da identidade, que poderá permitir tornar a criança fragilizada ou com boa organização e equilíbrio psíquico. Dependerá de como o crescimento da criança será tomado pelos responsáveis por sua formação.
Para identificar o bullying é preciso ficar atentos aos sinais. “Via de regra, o aluno não conta que está passando pelo problema. Sente-se incomodado e envergonhado, por isso, os pais e professores devem ficar atentos com mudanças de comportamento. Se o estudante passar a não querer ir à escola, expressar manifestações de isolamento ou até mesmo de violência, pode-se considerar como sinais significativos. O ideal, para Silvia, é que as escolas façam dinâmicas e palestras sobre o assunto, para explicar o que é o bullying, ensinar estratégias de ajuda e orientar as vítimas a falarem sobre seu tormento com um responsável”, destaca, acrescentando que, em alguns casos, seria interessante a intervenção de um psicólogo para trabalhar a vítima e o agressor, pois em muitos casos agredir também é uma maneira de pedir ajuda.
Para ajudar essas crianças, pais e professores precisam demonstrar apoio e acolher o aluno que sofre bullying na escola. “É importante que os adultos reafirmem a vítima de bullying, valorizando suas qualidades e demonstrando que ela não é culpada pelas agressões que sofre. Conversar com a criança permitirá que ela expresse seus sentimentos em relação às agressões e ameaças. Evite fazer críticas e não minimize o problema. A criança precisa ser ouvida, além disso, os pais devem relatar o bullying com crianças a um responsável no colégio para tomar providências contra os agressores. Nos casos mais graves, quando há perseguição na internet, é necessário reunir provas do conteúdo abusivo. Imprimir páginas e mensagens ofensivas à criança para fazer um boletim de ocorrência”, aconselha.
2 Comentários
Olá:
Oportuna a matéria!
Uma coisa péssima que existe desde que o mundo é mundo… onde debatido bem mais recentemente.
Todo mundo já passou por isto; seja qual for a dimensão do problema – e mais comum em crianças/que nem tem discernimento do que executam.
Quando menor, passei e digo que até nem sei quando sinto trauma: seja por alguma ‘anomalia’ _ ou até por um dos sentimentos piores haventes… a INVEJA!
E digo que quando se é adulto pior: pois CONSEQUENCIAS NA ESFERA JURÍDICA podem ocorrer.
No até polêmico CASOS DE FAMILIA a apresentadora disse algo super real, um ditado que a pura verdade – QUEM MUITO JULGA, MUITO ESCONDE.
Vá entender a natureza humana (ou DESUMANA no caso).
E que possamos viver num mundo melhor. Ou MENOS PIOR.
Valeu,
Rodrigo
…ficam então em BARRA MANSA. Quando passei por tal perrengue, morava na capital: alias nunca entendi o pq muita gente da região ser tão violenta.
No RS muito mais fácil a coisa!