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Volta Redonda pode ter Delegacia Especializada em Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI)

Pedido foi feito pela deputada estadual Marina do MST durante sessão da Alerj na última terça-feira, dia 11

Por Roze Martins
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ESTADO DO RIO/VOLTA REDONDA

A deputada estadual Marina do MST (PT) usou o plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na tarde de terça-feira, dia 11, para solicitar a criação de uma Delegacia Especializada em Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI), em Volta Redonda. A deputada ressaltou a importância de uma DECRADI no município e explicou que a criação de uma delegacia especializada em crimes raciais e de intolerância é uma medida fundamental para enfrentar o preconceito e a discriminação que persistem em na sociedade.

Esse tipo de unidade representa um marco no combate às violações dos direitos humanos, promovendo justiça, inclusão e respeito à diversidade” comentou Marina.

Na visão da deputada, uma delegacia especializada garante um atendimento mais humanizado e sensível às vítimas de crimes motivados por discriminação racial, religiosa, de gênero, orientação sexual ou qualquer outra forma de intolerância. As vítimas de preconceito frequentemente enfrentam barreiras sociais e emocionais para denunciar, muitas vezes por medo de serem desacreditadas ou revitimizadas. Com equipes treinadas e capacitadas, essas delegacias podem oferecer suporte adequado, transmitindo confiança às pessoas que buscam proteção e justiça.


Para a parlamentar uma DECRADI visa garantir uma investigação mais cuidadosa contra esse tipo de crime. “Além disso, a especialização facilita a investigação e o enquadramento correto desses crimes. Muitas vezes, atos de intolerância são tratados de forma genérica, o que pode levar à impunidade e ao agravamento do problema. Uma delegacia com conhecimento técnico e jurídico específico é capaz de identificar nuances nesses casos e propor ações mais eficazes, garantindo que os responsáveis sejam devidamente punidos” finalizou Marina.

Marina acredita que outra contribuição importante é a função educativa e preventiva que essas unidades podem desempenhar. A partir da análise de dados sobre os crimes registrados, é possível desenvolver campanhas de conscientização e políticas públicas voltadas à redução do preconceito. Além disso, a existência de uma delegacia desse tipo reforça o simbolismo de que o Estado não tolera nenhuma forma de discriminação, promovendo uma cultura de respeito e igualdade.

A deputada ainda ressaltou que a delegacia de crimes raciais e de intolerância é um instrumento indispensável para a construção de uma sociedade mais justa. Em um mundo diverso, o respeito às diferenças deve ser uma prioridade. Investir na criação e fortalecimento dessas unidades é um passo essencial para garantir a dignidade e os direitos de todos os cidadãos, independentemente de sua cor, credo ou orientação.

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