VOLTA REDONDA
O Presidente da FOA, Dr. Eduardo Prado, e a Reitora do UniFOA, Úrsula Amorim, receberam, na última terça-feira (10), o presidente da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil (Cevenb) da OAB/RJ, Dr. Humberto Adami, que também preside a Comissão de Igualdade Racial do Instituto dos Advogados Brasileiros (CIR IAB).
O encontro aconteceu na sala da Presidência, no Campus Olezio Galotti, em Três Poços, onde também estiveram Dra. Edmee da Conceição Ribeiro Cardoso, diretora secretária de Diversidade e Representação Racial e membro da Comissão de Igualdade Racial do IAB; Dr. Luiz Henrique de Oliveira Júnior, conselheiro e presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra do Brasil da OAB/Niterói; e a coordenadora do Sul Fluminense das Comissões da Verdade, Margot Ramalhete, que também é aluna do 5º período de Direito do UniFOA.
Reparação histórica
Na oportunidade, foi entregue à Instituição um Parecer Jurídico sobre os “Aspectos Jurídicos da Reparação da Escravidão”, tema histórico que Dr. Humberto considera ainda não ter o destaque necessário nos debates. Diante disso, ele acredita que o Centro Universitário seja um espaço ideal para fomentar a discussão. “São 380 anos de escravidão negra e ninguém fala em reparação, que é a pauta mais importante da República. A gente deseja que esse parecer seja objeto de estudo nessa universidade e em todo lugar”, salientou o presidente da Cevenb OAB/RJ e CIR IAB.
O Presidente da FOA ressaltou o prazer de recebê-los e reforçou: “Estamos sempre de portas abertas. Já é nossa tradição o fomento a discussões importantes como essa, sempre com conteúdo acadêmico de promover debates sobre a questão”, observou Dr. Eduardo Prado.
Reunião com presidentes da OAB do Sul Fluminense e Representantes das Comissões da Verdade da Escravidão Negra no Brasil
Após o encontro, Dr. Humberto Adami coordenou uma reunião com presidentes das subseções da OAB do Sul Fluminense e Representantes das Comissões da Verdade da Escravidão Negra no Brasil. O encontro aconteceu no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão e também foi transmitido ao vivo pelo YouTube. “É a primeira vez que discutimos especificamente esse tema no UniFOA. Sempre trabalhamos a Promoção da Igualdade Racial, mas agora trazemos também o debate sobre a reparação da escravidão. Levantar essa questão implica em uma melhor formação para o profissional de Direito, que conhecerá as implicações históricas que refletem nos dias de hoje”, sintetizou o professor Dario Aragão Neto.