VOLTA REDONDA
O município de Volta Redonda recebeu nesta semana, metade das novas tubulações que serão utilizadas na troca dos mais de cinco quilômetros de rede de água da Avenida Almirante Adalberto de Barros Nunes, a Beira-Rio. Com objetivo de resolver um problema histórico no abastecimento da cidade, a obra terá investimentos de cerca de R$ 13 milhões e previsão para começar em novembro, segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda (Saae-VR).
O presidente do Saae-VR, Paulo Cesar de Souza, o PC, afirmou que o acesso à água potável é fundamental para as pessoas. “Estamos trabalhando para melhorar esse acesso para aproximadamente 130 mil habitantes nos bairros atendidos pela rede da Beira-Rio. A chegada do material já mostra o avanço nesta melhoria que vai ser um marco para Volta Redonda”, declarou PC.
REDE ADUTORA E ÁGUA POTÁVEL
Serão construídos 4.614 metros de rede adutora de água potável ao longo da avenida, no trecho compreendido entre a Estação de Tratamento de Água (ETA) Belmonte e o bairro Niterói, com diâmetro de 600 mm em ferro fundido. Também serão feitos 660 metros de rede a partir do bairro Niterói até a esquina da Avenida Sávio Gama com Rua Otávio, no bairro Voldac, com diâmetro de 500 mm também em ferro fundido, totalizando 5.274 metros.
A empresa que será responsável pela obra já foi licitada, apresentando um custo de aproximadamente R$ 2,8 milhões, que se somam ao valor estimado dos materiais que serão utilizados na obra: R$ 10 milhões – totalizando os quase R$ 13 milhões em investimentos.
Com previsão de ser realizada no período de um ano a partir do início dos trabalhos, a troca da rede de abastecimento da Beira-Rio vai beneficiar os moradores dos bairros Três Poços, Água Limpa, Aero Clube, Dom Bosco, Santo Agostinho, Nova Primavera, São Luiz, São Sebastião, Candelária, São João Batista, Santa Cruz, Santa Rita do Zarur, Vila Brasília, Mariana Tores, Coqueiros, Belo Horizonte, Verde Vale, além de parte dos municípios limítrofes. “Volta Redonda está virando um canteiro de obras. A troca da rede de água na Beira-Rio é um desejo antigo para resolvermos esse problema histórico. Estamos recuperando nossa cidade, buscando parcerias, e investindo para dar mais qualidade de vida à nossa população”, concluiu o prefeito Antonio Francisco Neto.
O aposentado Jairo Alves da Silva, residente na Rua 18, 51, no bairro Padre Josimo, em Volta Redonda, que recentemente solicitou ajuda do Governo Municipal porque teve a casa alagada durante chuvas passadas, voltou a ser vítima da água. Disse que o problema não é com o telhado, mas sim com uma tubulação furada localizada atrás de seu imóvel. Como o problema, segundo ele, não foi solucionado, a tubulação acabou estourando de vez com o temporal de domingo, sua casa foi invadida pela água e ele perdeu tudo. Ele e sua família também estão precisando de ajuda.
Homem diz que tubulação furada vem alagando sua casa durante os temporais em Volta Redonda
Os temporais em sequência, que atingiram Volta Redonda na noite do último domingo, 17, deixaram dezenas de pessoas desalojadas, pois tiveram as residências invadidas pela água. O aposentado Jairo Alves da Silva, residente na Rua 18, 51, no bairro Padre Josimo, foi um dos que teve a residência alagada. Só que não por conta da chuva, mas sim devido a uma tubulação furada localizada atrás de seu imóvel.
O aposentado contou que desde a primeira vez que o problema aconteceu há duas semanas durante um temporal, ele solicitou ajuda da Prefeitura de Volta Redonda, mas que até o fechamento desta edição não foi atendido. Contou que no último domingo, 17, a tempestade causou grande estrago em sua residência. “A água da chuva vai para a tubulação e por estar detonada a água transborda e invade a minha casa. Desta vez, a minha casa ficou totalmente alagada. Por pouco não foi preciso deixar o imóvel que ficou inundado. Meus móveis todos molharam e muitos acabaram estragando”, contou.
Ainda de acordo com a aposentado, a tubulação furada fica atrás da casa dele e não é difícil de arrumar, mas nem assim depois de várias solicitações de ajuda a prefeitura não o atendeu. Segundo Jairo, desta vez o imóvel ficou inundado e para evitar novos problemas e até mesmo uma tragédia, ele pede que a prefeitura vá ao local e arrume a tubulação. “Já fiz pedidos para a prefeitura, mas nada. Já tem três dias que a casa foi invadida pela água e, pelo jeito vai continuar do mesmo jeito. Eu não estou pedindo nada demais, somente que arrumem a tubulação. Não é pedir muito”, reclamou o homem.
O aposentado teme ainda que nos próximos temporais a tubulação cause maiores problemas, já que dependendo da quantidade de chuva, o local onde fica a tubulação transforma em verdadeiro rio. “E para piorar, a água desce para dentro de casa com muita força. É um perigo”, contou.
Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de Volta Redonda não respondeu sobre o caso ao A VOZ DA CIDADE.
ACESSO INTERDITADO
Segundo informou a Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana de Volta Redonda (STMU), na manhã de ontem, as pessoas que utilizam ônibus das linhas 320-A (São Sebastião x Conforto) e 225 (São Sebastião x Açude) devem ficara atentas. É que o acesso ao bairro São Sebastião ficou interditado por extrema questão de segurança. O problema ainda é por consequência das chuvas do último final de semana.
Ainda de acordo com a STMU, a limpeza da lama que caiu nesse acesso em função do temporal do último domingo, está sendo realizada há três dias pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI). No entanto, ainda não há segurança suficiente para que os ônibus circulem pela localidade, já que a pista está bastante escorregadia.
A interrupção é temporária e há rota alternativa. Neste sentido, a STMU, sugere às pessoas que utilizam essas linhas, que se dirijam à entrada do bairro São Sebastião. Os coletivos estão circulando pela Avenida Francisco Torres, próximo ao Posto de Saúde e da antiga fábrica da Coca Cola, respeitados os horários em vigor. Maiores informações podem ser obtidas pelos moradores na STMU pelos telefones: (24) 3339-4260/3343-7060.
BARRA MANSA
Os moradores do bairro Siderlandia procuraram o A VOZ DA CIDADE para reclamar de uma tubulação de água pluvial que vem causando o medo nos residentes. Segundo os relatos, o equipamento foi inserido há cerca de 20 anos, e nos últimos anos foi constatado que a tubulação está deteriorada e precisa ser trocada. O medo é que, com a chegada das chuvas e o péssimo estado do cano, o solo afunde e gere maiores transtornos para a comunidade, podendo até mesmo causar um acidente. A tubulação passa por toda a extensão da Rua São Vicente de Paula.
A outra reclamação é que, em dia chuva a rua fica totalmente alagada, e isso preocupa os moradores ainda mais. Segundo os relatos, em 2015 o chão teria cedido por causa do cano, na época foi feito o reparo para tampar o buraco e foi repassado aos moradores que o tudo estaria ‘podre’. Ainda de acordo os relatos, já foram realizadas várias reclamações, mas a prefeitura teria dito que a obra tem um custo muito alto e não seria possível realiza-la.
O residente Sebastião Malaquias Peixoto, contou que a rua já passou por várias manutenções por causa da tubulação. “Existe um processo na prefeitura de 2015 por causa dessa situação. E depois desse acontecimento, outros buracos já se abriram na rua por causa do mesmo motivo”, afirmou, contanto que ele mesmo já teria realizado várias reclamações. “O tubo não passa só pela rua, ele está também em baixo das casas, e se algum dia ele cair de vez, muita gente vai ser prejudicada”, disse.
Outro morador que reclamou foi Silvio de Souza, de 73 anos. Ele é aposentado, e durante 35 anos foi encarregado no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). “Quando estavam colocando a tubulação aqui, eu já estava trabalhando no Saae e eu vi a história toda”, disse, completando que ao olhar para rua, tudo parece estar normal, mas o problema real fica em baixo do solo. “O perigo é que o tubo está podre e, a qualquer momento uma tragédia pode acontecer. Nessa rua sempre entram caminhões com carga pesada, e com o peso, a tendência é a rua ceder”, contou.
O A VOZ DA CIDADE entrou em contato com a prefeitura que, através da Assessoria de Imprensa, informou que, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Susesp) e o Saae disseram que vão enviar técnicos ao local nos próximos dias a fim de realizar o levantamento de custos para a obra de construção de nova tubulação de água pluvial na rua. Disseram ainda que diante da impossibilidade de o município arcar com os custos desses serviços, vão buscar recursos junto ao Governo Federal para a execução da obra visando atender ao pleito da comunidade.
ITATIAIA
A troca da tubulação da principal rede de água de Penedo está sendo trocada pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos e a Administração Regional de Penedo, está realizando a troca da tubulação da principal rede de água de Penedo. A atual tubulação abastece cerca de 80% do bairro e são 20 anos sem nenhuma substituição. Com o serviço, os problemas de vazamentos serão resolvidos, assim como a melhoria do fornecimento da região.
A rede tem cerca de dois quilômetros de extensão e o serviço deve ser concluído em até 45 dias. “Essa rede é muito antiga e por isso vinha apresentando constantes problemas como vazamentos e interrupção do fornecimento de água devido manutenção. Nosso objetivo é melhorar a oferta do serviço e realizar essa troca antes do novo asfalto que o bairro receberá. Esperamos concluir a obra em até 45 dias”, disse o secretário de Obras e Serviços Públicos, Carlos Alberto de Barros Soares
O administrador regional de Penedo, Orlandino Costa, declarou que a substituição não prejudicará o fornecimento de água na região. “Estamos tendo o cuidado de realizar a troca sem furar os canos antigos, assim a população não terá o abastecimento interrompido. Esta sendo colocada uma tubulação moderna e isso irá facilitar nosso trabalho, porque com a tubulação atual quando tinha algum problema era muito difícil encontrar as peças para o serviço de manutenção. Já com o novo material o trabalho de recuperação será mais rápido e eficaz, além de deixarmos tudo pronto para quando o asfalto chegar”, destacou Orlandino.