ANGRA DOS REIS
Elaborar um plano estratégico para o monitoramento, redução ou controle de situações de riscos e deslizamentos nas áreas mapeadas em Angra dos Reis. Esse é o principal objetivo do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), lançado esta semana no Centro de Estudos Ambientais (CEA). Estiveram presentes no lançamento do projeto, na segunda-feira, 8, representantes da prefeitura, da Universidade Federal Fluminense (UFF), responsável pelo plano, e do Ministério das Cidades, representado pelo diretor do Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco da Secretaria Nacional de Políticas para Territórios Periféricos, por Rodolfo Baêsso Moura.
Segundo o coordenador do PMRR de Angra dos Reis, o professor Anderson Sato, da UFF Angra, nesse primeiro momento estão sendo reunido dados existentes sobre as questões de riscos, vulnerabilidades e perigos das encostas. Explicou ainda que, na sequência, munidos desses dados, algumas análises serão feitas com a finalidade de definir as áreas prioritárias, aquelas que, na segunda etapa, receberão vistorias de campo e análises de riscos com a participação da comunidade.
O professor destacou ainda que, o Plano Municipal de Redução de Riscos é coordenado pelo Departamento de Mitigação e Prevenção da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades. Lembrou ainda que, Angra dos Reis foi um dos 20 municípios selecionados em todo o Brasil e um dos dois do Estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento do plano.
PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO E PLANEJAMENTO
Durante o evento, ocorreu a assinatura do termo de adesão da Prefeitura de Angra e do Ministério das Cidades em relação ao PMRR, além do decreto de nomeação do comitê municipal do plano. A população também esteve presente no evento e prestou atenção às explicações fornecidas durante a apresentação do PMRR, que irá incorporar o conhecimento das comunidades na elaboração do mapeamento e na proposição de ações.
O PMRR teve início este mês e tem previsão de conclusão para setembro de 2025, com cinco etapas: planejamento da execução, mapeamento de risco, plano municipal de redução de risco, levantamentos complementares, sumário executivo e devolutivas.
O secretário de Proteção e Defesa Civil, Fábio Jr., destacou que essa parceria entre o município e o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, é um marco para Angra dos Reis. Ele ressaltou a importância de antecipar problemas por meio do planejamento, em contrapartida à atuação voltada apenas para a resposta a eventos, e enfatizou que o Plano Municipal de Riscos é um projeto amplo que visa desenvolver estratégias de redução de riscos no município. “Nossa expectativa é a melhor possível. Isso é um marco para o município de Angra dos Reis. Enfrentamos muitos problemas ao longo dos anos, com uma atuação muito voltada à resposta aos eventos. Hoje, a Defesa Civil procura antever os problemas com planejamento, como essa parceria entre o município e o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, que vai nos propor um projeto amplo para desenvolver o Plano Municipal de Riscos”, resumiu o secretário.
Estudo para criação do Plano Municipal de Segurança Pública de Volta Redonda é lançado pela Semop e FOA
VOLTA REDONDA
A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal Ordem Pública (Semop), em parceria com a Fundação Oswaldo Aranha (FOA), lançou na última sexta-feira, 10, um estudo para criação de um Plano Municipal de Segurança Pública. O documento foi elaborado com base em levantamentos do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro e de outras entidades que estudam o tema ao redor do mundo. O objetivo é nortear as ações do Poder Público para a promoção do desenvolvimento da segurança pública na cidade, em curto, médio e longo prazos.
O lançamento aconteceu no Auditório William Monachesi, no Campus Olezio Galotti do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), em Três Poços, e contou com a participação do secretário Municipal de Ordem Pública, tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa; o presidente da FOA, Eduardo Prado, e de convidados.
GESTÃO E INOVAÇÃO
Os professores do UniFOA e especialistas em gestão e inovação: Alessandro Orofino, Max Damms e Luciano Azedias, promoveram um diagnóstico de Volta Redonda e sugeriram ações de cidadania, educação e combate à violência, com a utilização da tecnologia, integração e a promoção de uma cultura de paz. “Volta Redonda já desenvolve ações de segurança pública consistentes. Desenvolver um plano de segurança pública, com a parceria com o UniFOA, a gente tira o ‘vício’ de só falar de segurança por profissionais da área. Hoje estamos envolvendo estudiosos que vão passar um outro enfoque, para que possamos entender melhor as ações que nós devemos desenvolver para atingir os nossos objetivos. Não tenho dúvidas de que no final teremos um plano que seja útil, aplicável para a realidade de Volta Redonda, para que possamos nos tornar uma cidade mais segura”, disse Luiz Henrique.
O presidente da FOA destacou que a grande inovação deste plano é que ele nasce dentro da universidade e vai acontecer em uma cidade que possui segurança, que é Volta Redonda. “A grandiosidade deste trabalho é aproveitar a experiência de profissionais na área de segurança pública no Brasil e no mundo, através da universidade, aproveitar o conhecimento daqueles que convivem com a violência no dia a dia e possuem uma experiência de longa data e, a partir daí, possamos atingir a melhoria da qualidade de vida para todo cidadão de Volta Redonda”, afirmou Prado.
RESULTADOS EVIDENTES
Orofino lembrou que a Semop já atua muito bem no município e os resultados são evidentes. Segundo ele, a proposta do estudo para criação do Plano Municipal de Segurança Pública promoveu um diagnóstico a nível global sobre quais são as melhores práticas e quais as principais cidades do Brasil que tem resultados positivos. “Gerar resultado não é só a diminuição dos indicadores de homicídios, por exemplo; mas é a percepção no cidadão de que existe uma cultura de paz em andamento no município. Para que essa construção de paz seja feita é preciso ter uma estratégia e o plano é este diagnóstico que vai ajudar a desenvolver projetos do capital humano, os próprios guardas municipais, a aproximação com o cidadão e como a tecnologia pode ser aplicada de forma inteligente”, concluiu Orofino.
Plano Municipal de Políticas de Direitos Humanos de Volta Redonda começa a ser construído pelo governo e sociedade civil
VOLTA REDONDA
A comissão que elabora o Plano Municipal de Políticas de Direitos Humanos (PMPDH) de Volta Redonda se reuniu na sexta-feira, 18, na sede da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH). O encontro contou com representantes das secretarias municipais, do Conselho Municipal de Direitos Humanos, de instituições da sociedade civil e da Câmara Municipal para aprovar o formato, a participação e o modelo de execução do plano.
OBJETIVO
O objetivo é promover escutas nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social), escolas, unidades básicas de Saúde; realizar duas plenárias e uma conferência municipal no ano que vem para apresentar o documento final; e, após a aprovação do plano, fazer o encaminhamento ao prefeito, para que o Projeto de Lei seja encaminhado aos vereadores. Todas as terceiras sextas-feiras do mês a comissão estará reunida no auditório da SMDH, no bairro Nossa Senhora das Graças, das 9 as 11 horas, para avançar nos trabalhos.
Na comissão já estão presentes representações das secretarias municipais de Saúde (SMS), Educação (SME), Ordem Pública (Semop), Ação Comunitária (Smac), Coordenadoria de Prevenção às Drogas (CMPD), Câmara Municipal, Cúria Diocesana (através do Vicariato da Dignidade Humana e Ambiental e a Pastoral da Educação), Sindicato Estadual de Professores (Sepe), o Copevre (Conselho de Pastores das Igrejas Evangélicas), o Conselho Municipal de Direitos Humanos e o Conselho Comunitário de Segurança (CCS). Novas entidades representantes da saúde, advindas da Rede de Urgência e Emergência, Atenção Básica e Saúde Mental, serão convidadas para integrar a comissão.
EXEMPLO DE GUARULHOS(SP)
Na coordenação dos trabalhos da comissão estão a diretora de Direitos Humanos da SMDH, Josinete Pinto, e a chefe de Gabinete, Juliana Rodrigues, que agradeceu a confiança dos representantes das instituições do governo e sociedade civil, em atender o chamado da secretaria na construção de um plano que é muito importante para a população: “Estamos todos aqui pelo mesmo objetivo e vamos chegar juntos com esta confiança no nosso trabalho”, comentou.
A elaboração do PMPDH foca nas exigências previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos, criado pelo Decreto 7.037 de 21/12/2023. A comissão vai buscar conhecer outros planos existentes em outros municípios para embasar a construção do plano de Volta Redonda.
A diretora Josinete Pinto apresentou a proposta para a construção do Plano, se baseando na experiência desenvolvida pela cidade paulista de Guarulhos, que define: o que é um plano; por que elaborar; recomendações na elaboração do PMPDH; participação popular; e participação do corpo técnico da prefeitura, com a realização de encontros e palestras, seminários, divisão de grupos de trabalhos, diagnóstico com dados indicadores do município, mobilização, capacitação, consulta pública, até o relatório final do plano, com as proposições realizadas nas consultas públicas e aprovação na Conferência Municipal de Direitos Humanos, e encaminhamento ao prefeito Antonio Francisco Neto.
TRABALHO DA COMISSÃO É APROVADO
Ao final da reunião, a avaliação pela comissão considerou o resultado muito positivo para este início dos trabalhos. O pastor Rodrigo Matias, do Copevre, frisou: “Nós sabemos que os direitos existem, mas estes precisam ser conhecidos e aplicados. A minha avaliação é muito boa, porque este plano vai ser construído com muitas cabeças pensantes e todos estão indo para o mesmo caminho, construindo e agregando mais pessoas na sua elaboração”.
Graziela Nepomuceno, representando o Conselho Comunitário de Segurança, afirmou que toda a sociedade vai sair ganhando com a garantia dos direitos humanos assegurada em um plano municipal de políticas públicas.
Conforme orientação da SMDH, o PMPDH deve ter a participação de representantes da gestão pública, poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e segmentos da sociedade civil, como ONGs, associações, sindicatos, entidades religiosas, conselhos, entre outros.
Vereador pede a criação de Plano Municipal para retomada da economia em Porto Real
PORTO REAL
O vereador Juan Pablo da Silva Almeida (Cidadania), preocupado com o aumento da taxa de desemprego no município e com o futuro da economia local no período pós-pandemia, apresentou, esta semana, indicação sugerindo ao Poder Executivo, a criação e implementação de um Plano Municipal para a Retomada Econômica. A propositura foi aprovada por todos os demais vereadores e será encaminhada ao prefeito Alexandre Serfiotis para avaliação das medidas cabíveis.
Segundo o parlamentar, a proposta visa à elaboração de um conjunto de estratégias para superar os efeitos causados pela pandemia do coronavírus (Covid-19) no município. “Tais estratégias têm como o objetivo possibilitar o aceleramento da retomada da economia em Porto Real, estabelecendo regras de segurança e preservação das vidas, de forma viável, e de acordo com a realidade de cada segmento”, disse Juan Pablo.
O vereador ainda frisou a necessidade do plano para a cidade e destacou que as ações precisam ser realizadas de forma planejada, urgente e consciente. “Hoje o mundo está vivendo um momento de crise e Porto Real também sente e sofre com esses reflexos. Infelizmente temos muitas famílias sendo assoladas pelo desemprego. O plano deverá prever uma série de ações de forma conjunta e multidisciplinar, através do apoio ao setor produtivo, aos empreendedores locais e com a inserção de moradores desempregados no mercado de trabalho. Precisamos exigir políticas públicas mais intensas e efetivas para que se promova a empregabilidade e geração de renda no nosso município”, declarou.
Conferência Municipal discute o desenvolvimento de setores produtivos, em Angra dos Reis
ANGRA DOS REIS
Os representantes dos principais setores produtivos de Angra dos Reis estarão reunidos nesta sexta-feira, 19, às 9 horas, na Casa Larangeiras, situada à Rua Arcebispo Santos, nº 131, no Centro, durante a I Conferência Municipal de Desenvolvimento Rural, Aquícola e Pesqueira. A proposta da Secretaria de Desenvolvimento Econômico através da Secretaria Executiva de Agricultura é o de estabelecer as diretrizes, definir as prioridades e coletar as propostas que auxiliarão no processo de construção participativo do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural, Aquícola e Pesqueiro de Angra dos Reis.
Aberta à participação popular a Conferência de Desenvolvimento Rural terá a formação de grupos de trabalho. Eles terão como incumbência indicar propostas que serão analisadas para elaborar o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural, Aquícola e Pesqueiro de Angra dos Reis.
Segundo o secretário Executivo de Agricultura, Aquicultura e Pesca do município, Wagner Junqueira, o Plano Municipal será desenvolvido em 2019. As metas serão discutidas junto com os conselheiros representantes da sociedade civil do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, Aquícola e Pesqueiro, que por sua vez será eleito durante a Conferência com o mandato 2018-2019.
O secretário pretende fortalecer as articulações entre os setores produtivos envolvidos na Conferência. “A articulação dos setores, de modo a garantir que o maior número de produtores rurais, aquicultores e pescadores acessem os programas e ações dos poderes executivos municipal, estadual e federal é um dos principais desafios. Com a conferência, espera-se promover o fortalecimento de organizações sociais ligadas ao setor, a fim de discutir políticas públicas necessárias para seu desenvolvimento”, informa. Com a consolidação do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural, Aquícola e Pesqueiro, o governo municipal pretende garantir melhorias para as famílias que atualmente sobrevivem das atividades econômica destas atividades. “É de interesse do Governo Municipal a participação social na construção do Plano, para nortear as ações do Executivo, tornando o processo o mais democrático e transparente possível e atendendo as demandas do setor elencadas e discutidas por quem vive a realidade da agricultura, pecuária, aquicultura e pesca. Dessa forma, buscaremos promover o desenvolvimento econômico social sustentável dos setores envolvidos, fomentando a criação de novas alternativas de produção e comercialização dos produtos, além de garantir a sustentabilidade das ações e a conservação do meio ambiente”, explica Wagner Junqueira.
A Secretaria Executiva de Agricultura, Aquicultura e Pesca espera que a partir da constituição do Conselho Municipal, a proximidade com o cidadão garante atender aos anseios da população. “Com o Conselho devidamente constituído, poderemos ouvir melhor os anseios do setor, pois os mesmos estarão mobilizados através do órgão consultivo. Além disso, a equipe gerencial, técnica e administrativa da Secretaria Executiva de Agricultura, Aquicultura e Pesca estará à disposição do Conselho para elaborar democraticamente o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural, Aquícola e Pesqueiro de Angra dos Reis”, finaliza Junqueira.
PROGRAMAÇÃO DA CONFERÊNCIA
8h30min – Credenciamento
9h30min – Abertura
10h – Aprovação do Regimento da Conferência
10h30min – Coffe break
10h45min – Palestra
11h30min – Divisão dos grupos de trabalho e orientações
12h – Almoço
13h30min – Discussão em grupos de trabalho
15h – Coffe break
15h15min – Eleição dos conselheiros representantes da sociedade civil
16h – Plenária final