VOLTA REDONDA
Volta Redonda vacinou contra a Covid-19 nesta segunda-feira, dia 20, 2.673 adolescentes de 13 anos ou mais em drive-thru, na Ilha São João. Esse é o balanço da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgado na manhã desta terça-feira, dia 21.
Os resultados do drive-thru apontam ainda a aplicação de 428 terceiras doses em idosos acima de 70 anos, que foram até o local para reforçar a imunização contra o novo coronavírus. A secretaria aplicou ainda 1.518 segundas doses referentes às vacinas AstraZeneca (Oxford) e Pfizer/BioNTech.
O estoque disponível de primeiras doses no município foi utilizado no drive na imunização dos adolescentes. Volta Redonda deu continuidade à vacinação desse público de 12 a 17 anos, sem comorbidades, mesmo após o Ministério da Saúde sugerir a suspensão.
Volta Redonda aguarda a chegada de novas remessas da vacina Pfizer/BioNTech para dar prosseguimento à vacinação dos adolescentes, como previsto, adolescentes de 12 anos serão os próximos a receber a vacina já nesta quarta-feira, dia 22. A vacina Pfizer também está sendo utilizada para a terceira dose em idosos acima de 70 anos.
Programação nesta terça-feira
A vacinação nesta terça (21) está sendo direcionada com as doses remanescentes a repescagem de primeira dose para pessoas de 18 anos ou mais em qualquer uma das 46 Unidades de Saúde (UBS e UBSF), de 08h às 16h. As unidades dos bairros: 249, São João, Vila Mury e Volta Grande funcionarão até as 21 horas – esses locais também são polos de acolhimento a casos suspeitos da Covid-19. Também funcionarão em escala estendida, até as 18h30, as unidades situadas nos bairros: Siderlândia, Vila Rica/Tiradentes, São Geraldo e Santo Agostinho.
As segundas doses da AstraZeneca estão sendo ofertadas para vacinados coma primeira dose até 29/06/2021, já a segunda dose da CoronaVac é para os vacinados até 31/08/2021. O município aguarda a nova remessa da Pfizer para redirecionar a aplicação da segunda dose do imunizante.
SUL FLUMINENSE
Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que a melhora da saúde pública (39%) e o combate ao desemprego (39%) foram apontados pelos consumidores brasileiros como os principais problemas a serem enfrentados este ano para a retomada do crescimento econômico. Em seguida, aparece investimento na educação (38%), combate à corrupção (25%), combate à violência (20%) e controle da inflação (18%), além da diminuição de impostos (18%).
O ranking condiz com a opinião de diversos moradores do Sul Fluminense, principalmente os desempregados. Jair Peixoto, 34, busca a reinserção no mercado. “O desemprego é o pior de tudo, com dinheiro você consegue amenizar outras situações com a família. Sem dinheiro não faz compra, não compra medicamento adequado. Vivo de bicos e o pouco que entra levo o básico para casa no fim do mês. Pobre, sem emprego e se ficar doente sofre em dobro pelo serviço precário na rede pública”, comenta o morador de Itatiaia que atua no ramo de marcenaria. Em Resende, a dona de casa Marilene Soares, 59, tem dois filhos de 23 e 19 anos, em busca de emprego. “Vejo a luta deles, mesmo com formação do ensino técnico. Um vez (curso de) torneiro mecânico e outro logística. Felizmente ainda podemos arcar com tudo, mas se tiverem uma família independente terão dificuldade. Pra mim, ter emprego é fundamental”, comenta.
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a maioria dos brasileiros sente que a arrecadação de impostos não se reflete de maneira justa em benefícios sociais, assim como os próprios empresários. “A carga tributária avançou muito nas últimas décadas e a sensação é de que não há retorno em serviços públicos de qualidade. Não bastasse o peso da carga, as empresas enfrentam uma burocracia enorme para ficar em dia com o fisco, o que afugenta investimentos e prejudica a competitividade na indústria, nos serviços e nos demais setores produtivos”, pondera Marcela.
ÁREAS DE INTERESSE
As áreas que mais devem registrar avanços neste ano, segundo a percepção dos entrevistados, serão emprego; combate à inflação e a diminuição da inadimplência. Por outro lado, os consumidores avaliam que algumas áreas não devem evoluir, como a melhora da renda e salário, que para 43% seguirão estagnados, e os investimentos em saúde, que para 42% não irão se alterar. “Há três anos perdi meu plano de saúde. Não tem condições de pagar um valor alto. Utilizo o SUS, mas as consultas são demoradas e o jeito é ter paciência aguardando o atendimento”, opina a desempregada Samanta Xavier, de Porto Real.
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o que se espera é que os setores de comércio e serviços voltem a empregar, fazendo o dinheiro circular novamente. “Alguns avanços foram percebidos durante o primeiro ano da gestão do novo governo, como a reforma da previdência, mas há muitos desafios a serem enfrentados, principalmente diante do alto índice de desemprego no país”, afirma.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
O levantamento ainda revela que sete em cada dez (68%) entrevistados avaliam que a recente reforma da previdência foi necessária. Com a sua aprovação, 32% mostram-se mais otimistas em relação à retomada do crescimento econômico, enquanto 31% estão indiferentes por não achar que a reforma traga grandes mudanças e 26% disseram estar pessimistas.
E com a reforma da Previdência aprovada, muitos brasileiros já repensaram o seu futuro. A maioria (64%) dos entrevistados disse que pretende adotar alguma medida para garantir ou complementar a aposentadoria oficial, sendo que 37% planejam continuar trabalhando e 34% querem guardar dinheiro, seja por meio de uma previdência privada ou por outros tipos de investimento. Já 18% não pretendem adotar algum tipo de alternativa.
SUL FLUMINENSE
O ano novo mexe com a imaginação e os desejos de melhorias na rotina de cada cidadão. Pelo segundo ano consecutivo, a meta da maioria dos brasileiros em relação à situação financeira é justamente guardar dinheiro. A informação é de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os dados revelam que pesar de ano ser novo, alguns dos objetivos financeiros para 2020 são velhos conhecidos do consumidor.
Foram entrevistadas 600 pessoas, entre 25 de novembro e 04 de dezembro de 2019, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. Guardar dinheiro figura como a principal meta financeira do brasileiro para este ano, segundo 49% dos ouvidos em pesquisa. Além disso, 30% planejam fazer uma viagem, 28% pretendem comprar ou reformar a casa e 27% querem tirar as finanças do vermelho.
Para o economista Bruno Mello, a intenção de manter economias pode ser reflexo do aprendizado com a crise em alguma fase de 2019. “Geralmente, o trabalhador enfrentou ou enfrenta alguma dificuldade e sabe que se tivesse realizado uma planilha de gastos controlados poderia ter algum dinheiro reservado. A educação financeira deve ser um hábito, hoje até mesmo algumas escolas abordam isso com os alunos. A regra essencial é nunca gastar mais que 70% do orçamento total”, comenta.
No Sul Fluminense, o resultado da pesquisa coincide com as metas de muitos trabalhadores. “Não consegui ter dinheiro para viajar no fim de ano. Gastei muito com outras coisas, saindo fim de semana, comprando roupas. Nesse ano de 2020 quero ter mais organização e guardar uma parte do salário”, argumenta a esteticista Vivian Mendonça.
SITUAÇÃO ECONÔMICA
O levantamento da CNDL/SPC revela ainda que os otimistas com o quadro econômico para 2020 caíram de 72% para 61%, comparado com a pesquisa de 2019. “Tudo indica que o país voltará a receber investimentos em 2020. A continuidade das reformas estruturais será essencial para preparar as bases de um novo ciclo de prosperidade em um futuro próximo”, observa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
Para seis em cada dez (63%) dos entrevistados os efeitos da crise, como desemprego e renda baixa, afetaram a rotina. Ao menos 42% deles espera ter maior controle sobre as contas da casa e 37% espera evitar compras parceladas. “É importante adotar uma postura mais preventiva, que deve vir acompanhada de preparo e de metas para atingir os objetivos sem se perder no controle das contas”, destaca a economista Marcela Kawauti.
A função Educação engloba a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), as universidades estaduais (Uerj, Uenf e Uezo), o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e o Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj). “A retomada de investimentos na área educacional foi o principal propulsor para atingir esse índice. No próximo ano, vamos continuar trabalhando para que as margens sejam ainda melhores”, comemora o secretário de Educação, Pedro Fernandes.
ITATIAIA
A Secretaria de Saúde desenvolveu uma campanha bem sucedida no engajamento público para os cuidados e riscos da gripe aos grupos de maior vulnerabilidade. A meta de vacinação, para que a população não sofra com os períodos mais frios do ano, foi atingida nesta segunda, dia 10.
De acordo com a Secretaria de Saúde, foram vacinadas ao todo 7.571 pessoas, sendo 289 gestantes (a meta era de 275), Puérperas (58 vacinadas para a meta de 45), Profissionais de saúde (755 para 733) e professores (332 para 275). A ação agora se concentra em concluir a vacinação para pessoas que possuem doenças crônicas, que já atinge 70,7% do total a ser alcançado.
Outros grupos de risco que também superaram a meta de imunização foram os idosos com 3.259 pessoas vacinadas o que representa o índice de 103,3% da meta que era para 3.153 pessoas. As crianças também foram outro grupo que recebeu a proteção e ficaram acima da expectativa: de 6 a 2 anos (total de 99.6% de vacinados), de 2 a menos de 5 anos (89%) e com 6 anos (90.1%).
A Campanha Nacional de Vacinação é uma ação do Ministério da Saúde, contra a gripe Influenza, e começou em abril. De acordo com a pasta, foram enviados aos Estados 63,7 milhões de doses da vacina. Neste ano, ainda de acordo com relatório da pasta houveram algumas mudanças como a faixa-etária do público infantil foi ampliada, de até 5 anos para até menores de 6 anos, incluindo mais 2,8 milhões de crianças na campanha. Neste ano, também, gestantes e crianças poderão atualizar as demais vacinas previstas na.
A partir do próximo dia 17, a campanha será aberta para o público em geral. A imunização acontece das 8h às 17 horas na USF Vila Magnólia, USF Vila Esperança, USF Vila Flórida, USF Campo Alegre I, USF Campo Alegre II, USF Penedo, USF Maromba, UBS Marechal Jardim e na Policlínica Municipal (Centro).