RESENDE
Um menino identificado como sendo Enzo Gabriel Bezerra Sarnoski.de 4 anos, morreu na quinta-feira, dia 16, em Resende, ao cair em um poço. O fato ocorreu no bairro Lambari, região de mata da cidade. Uma vaquinha foi feita para arrecadar dinheiro para que o pai viesse ao sepultamento do menino. O pai seguia trabalhando em Vilhena para manter a família em Resende.
Informações obtidas com testemunhas, a criança estava com a irmã, de 6 anos, que foi salva por vizinhos, quando aconteceu o acidente. A informação é de que a menina foi salva antes da chegada da equipe do Corpo de Bombeiros, que foi acionada por volta das 17h46min. A solicitação ao Corpo de Bombeiros foi feita para salvamento de pessoas em situação de afogamento nas proximidades da Rua Luis de Camões. O menino já foi resgatado sem vida. O corpo dele foi removido e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Três Poços, em Volta Redonda.
Foi apurado que a família da vítima era de Vilhena, município do Estado de Rondônia. A mãe e mais dois filhos vieram para Resende há pouco tempo para tratamento do menino. A informação é de que ele foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e onde a família morava o tratamento era mais difícil de conseguir. Como a família é carente e não tinha condições para velar e sepultar o menino na cidade natal, uma vaquinha foi criada para ajudar a família nas despesas. O pai de Enzo permaneceu onde eles moravam, já que estava empregado e não podia deixar o serviço.
Menino de Volta Redonda com leucemia, que está em tratamento no Rio, precisa de sangue A Positivo
VOLTA REDONDA
O menino Davi Luiz Batista, de 6 anos, residente no bairro São Lucas, em Volta Redonda, está precisando de doadores de sangue A Positivo. Davi, que está com leucemia linfoblástica Aguda (LLA), está internado no Hospital dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro desde fevereiro. Recentemente, de acordo com os pais, Wellington Batista Davi e Rosana, o menino tomou quatro injeções de quimioterapia, sendo que a última abaixou muito a sua imunidade.
Ainda segundo os pais, Davi não reagiu bem ao tratamento de, teve febre de mais de 40 graus. Por isso, teve uma parada cardíaca. A leucemia foi descoberta depois que o menino foi levado pela mãe ao Hospital São João Batista (HSJB), em Volta Redonda, porque vinha suando frio e se sentindo muito cansaço. Ele foi submetido a exames de sangue, que apresentou as plaquetas baixas. “No início a suspeita era de leishmaniose, mas após Davi ser encaminhado ao Rio de Janeiro para exames ficou constatada a leucemia”, declarou a mãe.
Desde então, segundo os familiares, a luta pela vida do menino iniciou. Agora, mais uma mobilização iniciou. Desta vez o objetivo é conseguir o maior número de doadores de sangue para salvar a sua vida. O menino precisa do sangue A Positivo para sobreviver. As doações podem ser feitas
no Hospital dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, localizado na Rua Sacadura Cabral, 178, bairro Saúde, de segunda à sexta-feira, de 8 horas às 12 horas, ou no Hemorio, na Rua Frei Caneca, 8, também no Centro, de segunda a sábado de 8 horas às 12 horas. Os familiares alertam que, chegando ao banco de doação de sangue a pessoa deve falar o nome completo do menino.
Nas redes sociais, parentes e amigos de Davi promovem campanhas diariamente em prol da vida do menino.
A polícia está aguardando o adolescente, de 16 anos, que teria atirado na cabeça do enteado, de quatro anos, na madrugada de quinta-feira, 30, em Volta Redonda. O caso aconteceu no bairro Monte Castelo, na casa onde o bebê mora. O menino, que passou por uma cirurgia, segue internado no Hospital São João Batista (HSJB) em estado estável.
O caso foi registrado na 93ª Delegacia de Polícia (DP) e está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar. Como o padrasto da criança não havia comparecido à Delegacia de Polícia, até o fechamento desta edição, para prestar depoimento está sendo procurado pela polícia.
O menino foi atingido por um tiro na cabeça e foi submetido a uma cirurgia para a retirada do projétil, que ficou alojado na cabeça. A mãe dele, que tem 19 anos, contou á polícia e ao Conselho Tutelar que o companheiro dela manuseava a arma que acabou disparando acidentalmente e acertando a cabeça do menino.
CURITIBA/VOLTA REDONDA
A família do pequeno Rafael Morais Dias, de um ano, tem motivos de sobra para comemorar. É que o transplante pelo qual ele foi submetido em Curitiba teve um bom resultado e agora a expectativa é que o morador de Volta Redonda esteja curado da síndrome de Wiskott-Aldrich, uma doença rara que provoca sangramentos e uma maior sensibilidade a infecções bacterianas e virais.
O menino está em Curitiba, onde passou pelo transplante de medula óssea. O doador é o pai dele, Lucas Dias, que tinha apenas 50% de compatibilidade. O procedimento nesses casos é chamado de haploidêntico e apresenta mais riscos que os transplantes com 100% de compatibilidade, mas segundo a mãe de Rafael, Larissa Morais, o hospital tem obtido bons resultados nos transplantes deste tipo, assim como foi o apresentado em exames feitos ao longo desses últimos dias. Nesta quarta-feira, a junta médica confirmou que a medula transplantada está funcionando.
“Tem que estabelecer alguns critérios médicos, mínimos, e foi confirmado que o dia oficial da ‘pega’ foi na última segunda-feira. O Rafael continua internado, ainda sob cuidados, e a previsão de alta é semana que vem. Mas ele vai continuar aqui em Curitiba, porque vai precisar de um acompanhamento de, no mínimo, duas vezes por semana no hospital. É uma nova fase do transplante que requer muitos cuidados para não ter nenhuma doença tardia, que às vezes o procedimento causa, mas eu tenho fé que não vai haver nada disso. Mas por isso ele tem que ser acompanhado muito de perto”, disse Larissa.
A mãe do menino ainda lembrou que ele continua tomando medicação, principalmente para evitar infecções. “O Rafael continua tomando muita medicação, mesmo de casa, para evitar infecção, porque o sistema imunológico dele ainda está fraco, mas está respondendo super bem. Semana que vem ele vai ser submetido a um exame chamado quimerismo, ele é muito importante porque: a medula pegou, só que antes ele tinha uma medula doente. Então a gente espera que essa que está dando sinais nos exames seja a medula do pai, sem nenhum vestígio da medula do Rafael, que é a que possui a doença. Então esse exame vai dizer se essa medula é 100% do pai ou se ainda há algum traço da medula do Rafael”, disse Larissa, comemorando: “Agora entramos em uma nova fase do tratamento, mas uma grande batalha foi vencida”.
A DOENÇA
Rafael trava desde o nascimento uma luta contra a síndrome de Wiskott-Aldrich, doença rara de imunodeficiência e de origem genética. A única chance de cura é a realização de um transplante de medula óssea, mas a probabilidade de encontrar um doador 100% é de uma a cada 100 mil pessoas.
Para aumentar as chances de achar um doador 100% compatível, a família realizou campanhas para mobilizar voluntários, porém não encontrou nenhum doador, por isso os médicos optaram pelo pai, 50% compatível apenas.
Campanha leva voluntários ao Inca para ajudar menino de Volta Redonda que sofre com doença rara
VOLTA REDONDA
Para ajudar o menino Rafael Morais Dias, de oito meses, que sofre de uma rara doença e precisa de um transplante de medula óssea, uma van saindo de Volta Redonda está levando ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) pessoas interessadas em ajudar. É feito um cadastro, com a coleta de sangue. Todas as doações de sangue vão para um banco nacional de doadores, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A partir daí, há o cruzamento de dados para saber se existe a compatibilidade. O transporte é gratuito e foi cedido pelo tenente-coronel Leonardo da Silva Loyola, comandante do 22º Grupamento de Bombeiro Militar (Volta Redonda).
A van sai todas as quintas-feiras, do quartel dos bombeiros no bairro Aterrado, às 9 horas, levando e trazendo de volta os voluntários. O número de vagas é limitado a 14 pessoas, mas é preciso agendar previamente através do telefone: (24) 9-9901-7563 (falar com Larissa Dias – mãe de Rafael).
A família de Rafael tem contado com a ajuda de algumas pessoas, entre elas empresários da região e do vereador Sidney Dinho (PEN), de Volta Redonda. No início do ano, o parlamentar fez um pedido ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Sul Fluminense (Sindpass), que disponibilizou alguns ônibus que levaram voluntários ao Inca. Larissa contou que mais de 200 pessoas já se cadastraram como doadores de medula óssea, na tentativa de ajudar o filho Rafael.
“Nos ônibus e van já foram mais de 200 pessoas. Também sempre incentivo às pessoas a aproveitarem e doarem sangue também lá no Inca, a maioria doa. No início tínhamos uma grande procura, agora a van tem saído vazia em comparação com o começo da campanha. Mas eu recebo fotos de pessoas que estão indo doar com seus próprios carros, moradores do Rio, de outras cidades e até de outros países”, disse Larissa, revelando que a família foi informada de que não há doadores compatíveis com Rafael nem mesmo em bancos de medula internacionais.
A DOENÇA
Rafael trava desde o nascimento uma luta contra a síndrome de Wiskott-Aldrich, uma doença rara de imunodeficiência e de origem genética que provoca sangramentos e uma maior sensibilidade a infecções bacterianas e virais. A única cura é a realização de um transplante de medula óssea, mas a chance de encontrar um doador 100% é de uma a cada 100 mil pessoas. Para aumentar as chances de cura, a família tem realizado campanhas para mobilizar voluntários.
SERVIÇO
O Inca fica na Praça da Cruz Vermelha, no Centro do Rio. A doação de medula óssea pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7 às 14h30min. Aos sábados também é possível fazer a doação, das 8 ao meio-dia, mas somente para aqueles que também forem doar sangue. Outras informações podem ser obtidas através da rede social, pelo endereço: www.facebook.com/DoeMedulaProRafa.