MAGÉ
Na tarde de quinta-feira, dia 3, a Prefeitura de Magé, através da Coordenação de Imunização da Secretaria de Saúde, iniciou uma ação itinerante para a vacinação das crianças quilombolas do município. O primeiro quilombo a receber a imunização infantil foi o Quilombá, localizado em Bongaba, e que possui 48 crianças cadastradas na faixa etária de 5 a 11 anos.
O secretário administrativo da Coordenação de Imunização, Carlos Augusto Prior, informou que a prefeitura visa sempre atender a demanda que são feitas de grupos prioritários e os quilombolas são um grupo que faz tanto em Bongaba, como nas comunidades de Maria Conga e Feital. Normalmente são grupos que têm uma necessidade maior de locomoção e hoje estamos atendendo 48 crianças de 5 a 11 anos, com uma média de mais 50 crianças nos outros dois quilombos. E assim atendemos todos os quilombolas do município”, explicou
LÍDER DO QUILOMBRO AGRADECE AO GOVERNO MUNICIPAL
O líder do Quilombo Quilombá, Paulo José dos Reis, o Pai Paulo de Ogun, agradece. “É de suma importância estar fazendo essa imunização nessa faixa etária porque nos garante a possibilidade de estancar a proliferação desse vírus”, agradeceu, lembrando que contar com a responsabilidade do Governo Municipal em acatar essa proposta de atender a necessidade das comunidades quilombolas muito alegra e traz esperança de uma nova Magé.
Após a vacinação com a primeira dose nos três quilombos presentes em território mageense, a Coordenação de Imunização voltará aos locais para realizar a aplicação da segunda dose com o intervalo de 60 dias. “Eles já saem com a carteirinha marcada com a data do nosso retorno. Com isso, nós fazemos a confirmação próximo a data, voltamos com a equipe e vacinamos todo mundo novamente”, esclareceu Carlos Augusto.
Prefeitura de Magé forma 73 crianças e adolescentes em agentes mirins da Defesa Civil
MAGÉ
Depois de um mês de muito treinamento e aprendizagem, 73 crianças e adolescentes que participaram da primeira turma do “Projeto Defesinha” receberam o certificado de conclusão numa cerimônia realizada neste sábado, dia 25, no poliesportivo Renato Medeiros, em Fragoso.
A melhor forma de mudar o mundo, segundo o secretário de Proteção e Defesa Civil, José Amaral, é pela Educação. “E nós temos que fazer com que as crianças interajam conosco e levem para suas casas o que é o trabalho da Defesa Civil. A maioria das pessoas que participou do nosso projeto mora em áreas de encosta ou próximo a rios e montanhas. Com o conhecimento que passamos, eles vão poder ajudar lá na frente os pais e a sua comunidade sobre o que fazer no período de risco. Eles não vão atuar, mas vão saber explicar como agir no momento”, contou o secretário de Proteção e Defesa Civil, José Amaral.
HISTÓRIA DA DEFESA CIVIL
Durante todo o mês de setembro, os pequenos mageenses tiveram a oportunidade de conhecer a história da Defesa Civil e participar de atividades físicas, ordem unida, primeiros socorros e prevenção de acidentes domésticos. Além de uma visita ao 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (GSFMA), em Magé.
Andrew Gustavo de Souza, tem 15 anos e mora em Piabetá. Para ele, o curso trouxe motivação para entrar na carreira militar. “Eu aprendi muitas coisas. Conheci mais sobre o meu Estado, a Polícia, o Corpo de Bombeiros e é claro sobre a Defesa Civil. Pensei que quase ninguém fosse se inscrever, mas a turma começou a crescer. Conheci novos amigos e isso me incentivou a entrar nas Forças Armadas, porque já era um desejo e depois de hoje tenho certeza que é isso que quero”, afirmou.
IMPORTÂNCIA DE CAPACITAR AS CRIANÇAS
A vice-prefeita de Magé, Jamille Cozzolino, esteve na cerimônia acompanhada dos secretários de Comunicação e Saúde, Bruno Lourenço e Larissa Storte. Ela destacou a importância de capacitar as crianças. “Nosso governo se preocupa em não só capacitar os adultos, mas as nossas crianças que são o futuro da nossa cidade. Um curso como esse incentiva ao militarismo, ao trabalho comunitário e quem sabe no futuro entrar na Defesa Civil. Estamos cuidando do mageense com muito amor e oferecendo capacitações. Assim será durante toda nossa gestão”, garantiu Jamille.
Segundo o secretário de Proteção e Defesa Civil, o projeto não vai parar e em breve uma nova turma será formada. “Começamos com 40 crianças e encerramos a primeira turma com mais de 70 alunos. Foi um mês de trabalho aos sábados e vamos estender esse projeto, porque teve um muito retorno. Em breve vamos abrir as inscrições e quem se interessar é só ficar atento às redes sociais da Prefeitura”, finalizou José Amaral.
Detido com três galões de 5 litros de cheirinho da loló levava carga para Volta Redonda
PIRAÍ
Um jovem, de 25 anos, foi preso entre a noite de terça-feira, dia 26, e a madrugada de hoje na Rua XV de Novembro, próximo a entrada de Piraí. Segundo informações do 10° Batalhão da Polícia Militar, ele informou aos agentes que estava trazendo drogas de Magé para Volta Redonda.
Em patrulhamento de rotina, a guarnição abordou um coletivo da Viação Cidade do Aço que fazia a linha Rio/ Barra Mansa. No interior do mesmo, os agentes localizaram uma mochila preta que continha três galões, cada um com 5 litros de cheirinho da Loló. Em seguida, o proprietário da bolsa foi localizado, confessando que estava fazendo o transporte do material ilícito.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão, e o indivíduo encaminhado para a 94ª Delegacia de Polícia de Piraí. No local, ele foi liberado após prestar depoimento e o material será analisado.
Começou a valer ontem, dia 6, a taxa emergencial de R$ 3 cobrada pelos Correios para entrega de mercadorias na cidade do Rio de Janeiro e Região Metropolitana. O valor foi instituído pela estatal por causa da violência. A decisão causou polêmica, já que problema seria uma questão de segurança pública. O gerente do Procon de Barra Mansa, Felipe Fonseca, comentou a aplicação das tarifas e questionou a medida que, segundo ele, é pouco transparente.
“Os Correios alegam os problemas com segurança pública para explicar esse aumento; e que essa taxa seria para compensar os roubos e saques aos carros dos Correios. Mas já há o custo com segurança pública, que está embutido no nosso pagamento ao serviço postal; inclusive quando se paga pelo seguro. Eles não podem repassar um custo que é deles para o consumidor. Outro ponto é: qual índice eles estão usando para apontar que houve esse aumento da violência? Eles dizem que se houver a queda da violência a taxa será retirada, mas como vamos saber se a situação melhorar? O que vai ser feito com esses R$ 3? Vai se investir em segurança particular, rastreamento. A gente não sabe”, argumentou.
Fonseca disse ainda que de uma forma ou de outra, a taxa vai afetar os moradores do Sul Fluminense. Ele fez questão de lembrar a qualidade do serviço prestado pela empresa. “Isso afeta a gente diretamente, porque todo mundo manda alguma coisa para o Rio ou para essas cidades da Região Metropolitana. E nós sabemos que o serviço dos Correios não é dos melhores: são encomendas violadas, perdidas e roubadas. E quem garante que com o pagamento R$ 3 eles irão melhorar a segurança? Qual estudo foi feito para saber que os R$ 3 são suficientes para garantir a segurança pública? Como se chegou a esse valor?” questionou.
O gerente do Procon Barra Mansa citou outro ponto da taxa, que se paga pela insegurança. “A pessoa que mandar uma geladeira e quem for enviar um celular, por exemplo, vão pagar os R$ 3. Então não tem padrão. Isso é muito complicado. Você está taxando da mesma forma quem paga pouco e quem paga muito”, apontou Fonseca, lembrando que aguarda uma decisão da Justiça sobre as tarifas, mas que no momento o custo é legal.
Em nota, os Correios disseram que a cobrança de R$ 3 vai ajudar na manutenção da integridade dos empregados, das encomendas e até das unidades da Companhia. Destacou que a cobrança poderá ser suspensa a qualquer momento, desde que a situação de violência seja controlada. A estatal disse também que essa cobrança já é praticada por outras transportadoras brasileiras desde março de 2017.
Além da capital, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Magé, Maricá, Guapimirim, Tanguá, Seropédica, Japeri e Petrópolis estão entre as cidades afetadas pela taxa de entrega.
AUMENTO DE 8% NO VALOR DO FRETE
O gerente do Procon de Barra Mansa lembrou ainda, que também já está em vigor a alteração no valor do frete – um aumento médio de 8% para entrega de mercadorias nas capitais. No entanto, as lojas de e-commerce alegam que a correção seria de 29% para todo país, e que poderia chegar a 51% dependendo das rotas e da localidade. O acréscimo é relativo aos serviços de encomenda (Sedex e PAC).
“A inflação do ano passado foi de 3%, e o aumento que os Correios colocaram foi de 8%. Se a gente for comparar, o nosso correio é muito mais caro do que os de outros países. Isso sem entrar no mérito do serviço que é prestado, que é ruim, ineficaz”, criticou Fonseca.
Os Correios informaram que a definição dos preços é “baseada nos custos relacionados à prestação dos serviços, que considera gastos com transporte, pagamento de pessoal, aluguéis de imóveis, combustível, contratação de recursos para segurança, entre outros”.
Através de nota, os Correios citaram o tamanho do Brasil em comparação com outros países e destacou: “Os desafios de transporte em um país com dimensões continentais são muito maiores e os custos para manter a presença dos Correios em todo o território nacional são altíssimos”.
Por meio de uma liminar, a loja online Mercado Livre conseguiu a suspensão do aumento das duas taxas. No entanto, a revogação só vale para clientes do Mercado Livre. Os Correios informaram que já foram notificados e “estão trabalhando para obter a suspensão da liminar”. A empresa disse ainda, que está cumprindo a decisão judicial.