Parecendo mineiro, sem alarde e oba-oba, o Fluminense deixou seus conterrâneos para trás. É o único do Rio mantendo visibilidade internacional em 2018. Enfrentará o Nacional do Uruguai nas quartas de final da Copa Sul-americana e, sem exagero, já enxerga o título continental no observatório das Laranjeiras. O tricolor sorri e tem dinheiro no caixa.
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A definição do Grêmio, Palmeiras, Boca Juniors e River Plate como semifinalistas, poderá repetir uma rara decisão na história da Copa Libertadores da América. Nas semifinais, inicialmente previstas para 23 e 30 de outubro, jogarão River Plate x Grêmio e Boca Juniors x Palmeiras.
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Logo, a final tanto poderá reunir Boca x River como Palmeiras x Grêmio. Faz tempo que não acontece uma decisão entre dois times de um mesmo país. Em 2002, o Olímpia derrotou os gaúchos na semifinal e impediu uma final entre os brasileiros Grêmio e São Caetano.
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Só três anos depois uma final voltou a ser feita pelos clubes do mesmo país. Naquele ano de 2005, o São Paulo derrotou Atlético-PR na final obtendo a inédita conquista e o tricampeonato continental.
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Além do fato histórico, o incomum deste ano está no peso dos clubes que disputarão os jogos semifinais. O Palmeiras, embalado pela ótima campanha no campeonato brasileiro, chega à penúltima fase da Libertadores depois de 17 anos. Grêmio e River Plate, um deles poderá ser coroado com a taça de tetracampeão.
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Os argentinos, aliás, chegam à semifinal pela décima oitava vez, o que é uma experiência e tanto. O Grêmio, atual campeão da Libertadores, possui seu atacante Everton entre os goleadores do torneio. O Boca, este ano o mais fraquinho dos quatro, possui méritos incontestáveis.
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Maior campeão da história da Libertadores, o Boca é imbatível na hora da catimba e sabe como ninguém enfrentar times brasileiros. Por essa razão o Palmeiras precisa saber qual o remédio para bloquear uma enfermidade crônica: em 17 confrontos do tipo mata-mata com brasileiros, o Boca venceu 14. O Cruzeiro não descobriu e voltou pra casa. E quase enfarta o Mano Menezes.
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Neste final de semana na praia de Sarigerme, em Mugla, Turquia, está sendo disputado o Campeonato Mundial de Beach de Wrestling 2018. Três lutadores representam o Brasil no torneio: Kamila Barbosa até 50kg e Camila Fama até 60kg no wrestling feminino e João Victor Silva até 70kg no wrestling masculino. Mais de 150 atletas de 16 diferentes países medem forças nas areias da praia turca. A partir do ano que vem, o beach wrestling terá um cronograma de competições no calendário anual da United World Wrestling.