Tite tem razão quando afirma ser necessário dar oportunidade, saindo da mesmice de continuar apostando sempre nas mesmas alternativas. Especialmente se referidas alternativas já foram testadas e o fulgor que aparentavam era, apenas, brilho de fina camada de verniz sobre conteúdo fosco.
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De fato, não tivesse a civilização humana o bom senso de mudar, ainda estaríamos encantados com a invenção da roda quadrada. Ai está, porque merece aplausos a decisão do treinador Tite e da sua comissão técnica, ao anunciar, ontem, a lista dos jogadores convocados para os próximos amistosos da seleção brasileira em outubro.
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Tite trocou nove jogadores na lista dos vinte e três convocados. Pela primeira vez, quatro deles vestirão orgulhosamente o uniforme brasileiro: o goleiro Phelipe, da equipe sub-20 do Grêmio; o zagueiro Pablo, do Bordeaux; o volante Walace, do Hannover 96; o atacante Malcom, do Barcelona.
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Em um país que tentam colocar de cabeça para baixo, Tite e sua comissão técnica também deixam claro que valores éticos e morais são indispensáveis. O exemplo veio com a exclusão de Diego Costa da relação. Na semana passada, durante uma partida na Europa, o jovem e talentoso jogador tolamente agrediu um adversário e ainda deu uma cusparada no rosto do rival.
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Como auxiliar eletrônico das arbitragens, o VAR ainda dará muito que falar, até se tornar uma ferramenta efetivamente precisa e impecável na elucidação dos lances polêmicos. O caso da expulsão de Dedé, na partida entre Cruzeiro e Boca Juniors pela Copa Libertadores, confirma a pouco animadora realidade.
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O volta-redondense Dedé não teve intenção agressiva ao se chocar com o goleiro adversário; foi uma casualidade tanto que nenhum jogador do time argentino se manifestou em defesa do companheiro.
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Dedé não tem apetite desumano pela canela alheia e muito menos aprecia massa encefálica. Bem diferente do árbitro Eber Aquino, que possui a média de quase sete cartões nesta edição da Libertadores. Precisamente, 41 em seis jogos apitados. Se Mário Vianna fosse vivo certamente já lhe teria dado o clássico apelido de soprador de apito.
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Ontem, a seleção brasileira venceu a Austrália na abertura da segunda fase do Campeonato Mundial de Vôlei Masculino, por três sets a zero, com as parciais de 25/21, 25/22 e 25/15. Disputada em Bolonha, na Itália, foi a quinta vitória dos brasileiros em seis duelos. Neste sábado a seleção enfrenta a Eslovênia. A partida será às 15h30, horário de Brasília, com transmissão ao vivo do canal SporTV 2. A seleção brasileira é tricampeã mundial: em 2002, 2006 e 2010.