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Sassaricando – Oscar Nora – 22 de abril de 2020

Por Andre
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Foto: Divulgação


Dentro de dois anos e sete meses, quando o coronavírus será apenas uma assustadora lembrança, assistiremos a vigésima segunda edição da Copa do Mundo de Futebol Masculino. Será uma Copa atípica quanto ao local – Catar – e também quando à data – 21 de novembro a 18 de dezembro.
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Depois das decepcionantes exibições em 2014 – quando sediou a Copa e levou da Alemanha a mais humilhante goleada de sua história – e de 2018, na Rússia, quando foi derrotada por 2 a 1 pela Bélgica nas quartas de final, a seleção foca como objetivo principal a tradição de ser a única seleção presente em todas as edições da Copa do Mundo.
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Obtendo a classificação, o foco será a conquista do título garantindo a exclusividade, com cinco conquistas, de maior vencedora do torneio. Caso não vença poderá ser engolida pela Itália, que vem logo atrás com quatro títulos, ou ver se aproximar ainda mais a Alemanha que é tricampeã.
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Além disso repetirá seu mais longo jejum – 24 anos – entre dois títulos mundiais conquistados. Campeã em 1958 na Suécia, quatro anos depois a seleção brasileira se tornou, no Chile, bicampeã. O tricampeonato veio 8 anos depois, em 1970 no México. Passaram-se 24 anos até o tetracampeonato nos Estados Unidos, em 1994, e, novamente oito anos, até o pentacampeonato no Japão/Coréia do Sul, em 2002.
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Nos 24 anos que nos separam da euforia nacional quanta coisa mudou no mundo do futebol e na vida dos 22 jogadores que escreveram a epopeia sob o comando do treinador Parreira. Um deles, Viola, defende cachês em jogos de exibição. Ronaldo Fenômeno, artilheiro daquela Copa com 8 gols, agora é dono do Valladolid, na Espanha.
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Dois se tornaram políticos pelo Estado do Rio de Janeiro: Bebeto, deputado estadual e Romário, quase governador, senador. Ronaldão, ex-diretor da Ponte Preta está sem ocupação. Caso idêntico é o de Cafú – maior participante da seleção brasileira com 142 participações, desde que fechou no ano passado a Fundação Cafu.
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Gilmar Rinaldi é empresario de assuntos diversos ligados ao futebol. Marcio Santos virou dono de shopping no Balneário Camboriú em Santa Catarina e o lateral Mazinho empresário dos dois filhos que jogam na Europa. Taffarel é treinador de goleiros na seleção. Jorginho e Dunga – capitão do tetra, ambos treinadores, estão desempregados.
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Branco na CBF, Leonardo no Paris Saint Germain, Raí no São Paulo e Mauro Silva – vice-presidente da Federação Paulista, agora são cartolas. Fechando o ciclo, no ar condicionado e sem dispensar a maquiagem, Zetti, Ricardo Rocha, Muller e Zinho analisam, como comentaristas, quem está no lugar onde eles já estiveram. Paulo Sérgio também, com a vantagem do “por fora” como embaixador da Bundesliga no Brasil.

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