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Foto: Divulgação/Internet
Depois de rescindir o contrato com Tite e sua comissão técnica na terça-feira passada, a Confederação Brasileira de Futebol anunciou quem poderá assumir o comando técnico da Seleção Brasileira no próximo ciclo de Copa do Mundo. Os pré-candidatos são todos eles europeus.
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Nenhum brasileiro foi citado e essa possibilidade só existirá caso fracassem as negociações com os estrangeiros. A experiência será inédita para a seleção nacional de futebol masculino, mas não é para a seleção feminina. Desde 2019, Pia Sundhage é a treinadora da turma da Marta, Debinha, Bia e companhia.
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Nos três anos sob o comando da Sundhage, são 30 vitórias, 11 empates e 7 derrotas em 48 jogos, com 115 gols marcados e 34 sofridos. O desempenho da treinadora tem sido muito bom e ela concorre até ao prêmio “The Best 2022”, da Fifa, que vai escolher a melhor treinadora do mundo.
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Carlo Ancelotti, José Mourinho, Zinedine Zidane e Luis Enrique, nessa ordem de preferência, é o objetivo da CBF. Mas ela nasce viciada porque em março a seleção brasileira já enfrentará seus primeiros adversários em razão da Data Fifa. Na ocasião, Carlo Ancelotti e José Mourinho estarão no comando do Real Madrid e Roma, disputando os campeonatos espanhol e italiano.
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Além disso, embora tenha um ótimo relacionamento com jogadores brasileiros que atuam na Europa, Ancelotti tem contrato assinado com o clube espanhol até junho de 2024. José Mourinho está na mesma situação, com o contrato assinado com a Roma também até junho de 2024.
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Terceiro na ordem de preferência, Zinedine está desempregado. Rejeitou propostas na expectativa de ser o treinador da seleção da França, mas perdeu o posto para Didier Deschamps. Zidane é pouco rodado como treinador, mas tem um bom currículo: três Champions League consecutivas e dois mundiais de clubes.
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Também desempregado, Luis Enrique está livre no mercado. As Luzes da Ribalta se acenderam para ele quando, entre 2014 e 2017, dirigindo o Barcelona, conquistou nove títulos, entre eles uma Champions League e um Mundial de Clubes. Em 2014/2015, também foi eleito o melhor treinador do mundo.
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Apesar de ser o quarto na lista de prioridades da CBF, Luis Enrique é o primeiro na opinião pessoal do presidente Ednaldo Rodrigues. E isso pesa. E pode ser pesado para a seleção. Comandando a seleção da Espanha não conquistou nenhum título e, em 47 jogos, teve o retrospecto de 26 vitórias, 14 empates, 7 derrotas. Aproveitamento de 65,2%.
