Foto: Divulgação/YouTube
É verdade! Embora hoje seja dia primeiro de abril, consagrado como o Dia da Mentira, começa nesta quarta-feira o período de férias dos núcleos de futebol dos clubes brasileiros. Sem competições e sem renda, mas com o compromisso de honrar as folhas de pagamento, é a opção mais sensata para enfrentar a adversidade do momento.
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As férias irão até dia 20, antecipando o período normal de descanso dos atletas entre 15 de dezembro e 15 de janeiro. A alternativa encontra apoio na medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e as férias até podem ser ampliadas por mais 10 dias.
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Como ontem a Federação de Futebol do Rio estendeu até dia 30 de abril o recesso de todas as atividades relacionadas ao futebol, automaticamente as férias no Botafogo, Flamengo, Fluminense, Resende, Vasco da Gama, Volta Redonda e demais clubes serão de 30 dias.
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A não ser que os clubes mantenham férias de 20 dias e retornem antes para treinamentos. Mas é improvável que isso aconteça. A iniciativa reuniria grupos de pelo menos 30 pessoas o que viola dispositivos legais criados para evitar a aglomeração de pessoas. Ainda restam aos clubes duas cartas-coringa na manga.
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Se as competições continuarem paralisadas após 30 de abril, os clubes poderão reduzir em 25% os salários em carteira dos atletas. Além disso, os direitos de imagem dos jogadores estão suspensos. No grupo dos supersalários do futebol essas medidas não serão impactantes; só os deixará menos ricos por um tempo.
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Altruístas, vários craques dessa elite de endinheirados compreendem a situação aflitiva e vão ajudar seus clubes. Lionel Messi e todo elenco do Barcelona, por exemplo, abriram mão de 70% do salário que recebem. Além disso, enquanto durar a situação atual, eles farão vaquinha para garantir que os funcionários do clube espanhol recebam cem por cento dos seus pagamentos.
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Mas, excluindo alguns da série A, nas divisões B, C e D a grande maioria dos atletas brasileiros ganham pouco. E com o pouco que recebem sustentam suas famílias e parentes. Esses jogadores irão viver maus pedaços até que, quando tudo voltar à normalidade, se reencontre a harmonia contábil entre as finanças dos clubes e as necessidades dos artistas da bola.
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Esse tal de Helmut Marko, consultor geral da Red Bull Racing, deve ter cérebro de camarão. Sugeriu que os dois pilotos da equipe de Fórmula 1 – Max Verstappen e Alexander Albon – fossem deliberadamente infectados pela Covid-19. Isso os faria ficar imunes a doença e recuperados mais rápido que os concorrentes.
Foto: Jonne Roriz/COB
O Comitê Olímpico Brasileiro e os atletas gostaram da nova data dos Jogos em Tóquio, de 23 de julho a 8 de agosto de 2021. Com isso, o evento é postergado em um ano, já que inicialmente estava previsto para acontecer entre 24 de julho e 9 de agosto de 2020. O COB terá tempo para renegociar os contratos de patrocínio. Atletas e treinadores, por sua vez, agora aliviados, terão tempo para aprimorar a preparação. A seleção brasileira feminina de futebol, em especial, terá mais tempo para se ajustar aos conceitos da treinadora Pia Sundhage.
