Começo a escrever esta Coluna e confesso que não saber qual foi o resultado do amistoso da seleção brasileira na quinta-feira passada. O prezado leitor pode pensar que sou um displicente, mas peço licença para me defender e garantir que não sou. Ao contrário, sou, sim, daqueles capricornianos muquiranas do tipo CDF.
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No mesmo horário do programa que apresento na Rádio Sul Fluminense, vi do amistoso às nove da manhã, apenas alguns lances no monitor de TV do estúdio, nos raros momentos em que pude desviar a atenção da papelada repleta de informações da produção. Até que, quando me dei conta, as cenas do futebol sumiram da tela e as imagens de outro evento estavam no ar.
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Quando o programa no rádio terminou, atendi pessoas e esqueci daquela partida. Estou me lembrando agora. E repetindo que não sou displicente, acrescento que nos meus 62 anos de atividade profissional no rádio, mídia impressa e televisão jamais soube de uma seleção brasileira de futebol tão vulgar e banal com a atual.
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Aos poucos há algum tempo e agora plenamente, a seleção brasileira está deixando de ser uma pátria de chuteiras. Jogo oficial ou amistoso da seleção brasileira era um banquete degustado com emoção e interesse pelo torcedor. Hoje, pelo menos em amistoso, virou marmita requentada, quase fria.
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Alegando serem jogos preparatórios para a Copa do Mundo, a Confederação Brasileira de Futebol tem negociado as datas da Fifa para amistosos com adversários insignificantes, em horários esdrúxulos e locais sempre fora do Brasil. O que, infelizmente, parece não ter importância desde que o evento de exibição da famosa seleção pentacampeã seja muito bem pago.
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Mas, se perde o técnico a oportunidade de uma boa preparação, perde o público nativo que não pode ver sua seleção pois ela joga no horário de trabalho, perdem os clubes em plena disputa de um campeonato difícil obrigados a ceder jogadores que nem escalados são, quem ganha com essa artimanha marota?
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Com total soberania sobre as seleções nacionais de futebol do Brasil, assim como sobre os resultados financeiros que ela produz, a resposta se torna necessária. Infelizmente porque, nos últimos anos, um ex-presidente da CBF perdeu a titularidade na denominação de um estádio, outro responde processo criminal, outro está preso e outro nem acompanhou a seleção brasileira no exterior temeroso de ser visitado pela Interpol.
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Mas, vida que segue, hoje a seleção brasileira joga partida amistosa contra a Argélia. Por falar em seleção, quanto foi o resultado da partida contra o Senegal?
A tenista Rafaella Miller representará o Time Brasil na Cerimônia de Abertura dos Jogos Mundiais de Praia Doha 2019, neste sábado, às 13h30, no Catar. A atleta de 25 anos é a atual quinta colocada do ranking mundial de beachtennis. Maior delegação dentre os 97 países inscritos, o Brasil chega forte no evento, com 77 atletas de nove modalidades: basquete 3×3, beach soccer, beachtennis, beachwrestling, handebol de praia, maratonas aquáticas, vela (classe Fórmula Kite), vôlei de praia 4×4 e wakeboard.