VOLTA REDONDA
A busca por soluções dos problemas encontrados pelos moradores do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida nos imóveis, tem sido o objetivo dos integrantes da Comissão Especial do Legislativo. Na última quinta-feira, dois dos três membros se reuniram com o defensor público federal Cláudio Luiz dos Santos e com representantes da Caixa Econômica Federal (CEF). Do encontro participaram os vereadores Washington Uchôa (PRB) e Paulinho do Raio-X (MDB). A reunião foi um ponto de partida para que a comissão e a Defensoria Pública da União (DPU), consigam respostas com o banco.
Ainda participaram do encontro, realizado na sede da DPU, no bairro Aterrado, o defensor e do assistente jurídico da defensoria, Daniel Pelegrineti; Marcio Ribeiro, advogado da Caixa; Cintia Harue, assistente do Rehab; Felipe Romero, coordenador do Rehab; Marcelo Albuquerque, gerente regional de construção civil da Caixa; e Sergio Salles, superintendente regional da Caixa.
“Somos procurados por vários moradores, e os vícios de construção são as queixas mais frequentes. Eu, como defensor público, preciso de uma resposta para essas pessoas. Algo objetivo e com possível solução”, disse o defensor público Claudio dos Santos. Para o superintendente regional da CEF, Sérgio Salles, o maior interessado em ajudar é o banco. “A Caixa, inclusive, tem um canal de reclamação do MCMV. Nossa proposta é compartimentar o problema, por exemplo, o que é problema de mau uso, o que é vício de construção”, completando que serão atendidos os reais beneficiários do programa, até porque ele tem conhecimento que muitas pessoas alugaram, invadiram ou venderam os imóveis, o que é irregular.
Existem em Volta Redonda cerca de duas mil unidades do Minha Casa, Minha Vida faixa 1.
Durante a reunião foi informado que quando o local é escolhido para construção do empreendimento é preciso verificar se no entorno existem condições de saúde, educação e transporte. “O fato de ter posto de saúde ou escola não quer dizer que atenderá os moradores, pois acaba sobrecarregando. Esse é um ponto que precisamos nos atentar também”, disse o vereador Washington Uchôa.
CALENDÁRIO
Ao final do encontro o defensor público disse que o primeiro passo para encontrar as soluções foi dado. Ele sugeriu que a Caixa dê um prazo e monte um calendário. “Nossa próxima ação será enviar um documento à Caixa com as manifestações dos representantes do MCMV. Vamos aguardar a resposta da Caixa e solicitar o prazo de quando as demandas serão cumpridas”, falou Claudio dos Santos.