Douglas Costa está de volta aos treinos da Seleção Brasileira. Liberado para treinar com o restante do grupo, o atacante foi à novidade nesta terça-feira, dia 3, no campo A do Centro de Treinamento do Brasil em Sochi. O camisa 7 se destacou durante a atividade de finalizações, mostrando movimentação e precisão nos chutes.
De acordo com o auxiliar-técnico e tecnológico da Seleção Brasileira, Matheus Bachi, o trabalho do dia foi direcionado aos atletas que ficaram na reserva ou entraram no decorrer da partida contra o México. “Fizemos um trabalho mais leve para quem está voltando e não participou muito da partida, porque quem não joga também sofre emocionalmente e se desgasta com a viagem. Fizemos uma atividade de perde e pressiona em espaço curto, jogo rápido, e terminamos a atividade com finalizações após cruzamentos e em batidas de média distância, dando ação para os zagueiros também”, explicou o auxiliar, informando que o grupo volta a treinar nesta quarta-feira, dia 4, 17 horas (horário local).
Defesa sólida
Um gol sofrido em quatro jogos na Copa do Mundo Rússia 2018, e apenas seis em uma sequência de 25 jogos desde que o técnico Tite assumiu a Seleção Brasileira; apenas uma derrota neste período. Os jogadores brasileiros usam a expressão “saber sofrer” para explicar a manutenção do ótimo desempenho do sistema defensivo do Brasil em campo.
Capitão na vitória contra o México por 2 a 0, na última segunda-feira, dia 2, o zagueiro Thiago Silva é um dos pilares deste ótimo aproveitamento na Copa. O camisa 2 explicou que o termo “saber sofrer” significa a percepção do time sobre os momentos em que são necessários os esforços coletivos durante o jogo. E elogia o papel de toda a equipe na estrutura de defesa, que começa lá no ataque. “O número é bom (poucos gols sofridos). Para nós defensores é muito gratificante sair de cada jogo sem sofrer gols, com a equipe fazendo lá na frente. É o trabalho que vem sendo feito no dia a dia que está sendo importante. Mas acredito que não é só o setor defensivo que tem tido êxito. Os nossos jogadores do ataque também têm tido grande parcela de compreensão (do sofrer junto). Hoje eu citei o Jesus (Gabriel), mas também tem o Neymar, o Coutinho, que tem corrido 11 quilômetros por jogo. Isso mostra o comprometimento de toda a equipe”, elogiou Thiago Silva, que ao lado de Miranda se consolida na defesa.
Miranda ressaltou também a qualidade das peças de reposição da equipe na Copa para explicar o bom desempenho na defesa. O camisa 3 destacou as entradas dos dois laterais Fagner e Filipe Luís. A dupla soube aproveitar a oportunidade e manteve o nível de seus antecessores. “Aqui na Seleção só tem jogadores de grandíssimo nível. Todos esperando uma oportunidade. Não só o Fagner e o Filipe. Todos aqueles que vêm entrando estão aproveitando a oportunidade”, citou Miranda.
