SUL FLUMINENSE
A pandemia do Coronavírus alterou os hábitos de consumo em todo o mundo e, a partir dessa época, a economia foi modificada. Entre as novas tendências mundiais, está a do Varejo Hiperlocal, que visa oferecer ao consumidor mais proximidade e senso de comunidade. A tendência corrobora com a essência das micro e pequenas empresas. O Sebrae Rio montou um relatório com as principais observações sobre o movimento econômico. O material pode ser acessado gratuitamente pelo Portal de Inteligência da instituição: https://inteligenciademercado.rj.sebrae.com.br/.
De acordo com o analista do Sebrae Rio, Mara Godoy, o pensamento hiperlocal é uma tendência que vem se desenvolvendo a partir dos novos padrões de comportamento observados entre consumidores em todo o mundo. “O conceito representa a decisão dos comerciantes e empresas de apostar no comércio local, ou seja, na proximidade entre fornecedores, comerciantes e consumidores, como resposta aos acontecimentos globais mais recentes. Na maior parte das vezes, os negócios são orientados para dentro do próprio bairro ou região, e devem ser planejados para fornecer os serviços básicos mínimos de que os moradores necessitam para viver. Nas cidades menores, no entanto, hiperlocal pode se referir ao próprio município, quando pensado em sua relação com cidades próximas mais bem estruturadas”, disse.
O movimento de economia hiperlocal pretende explorar a conveniência e a praticidade, gerando inúmeras oportunidades para varejistas e pequenos produtores locais. De acordo com o relatório divulgado, a Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito de Compras (APECC) divulgou estudo da empresa britânica especializada em comércio varejista Brightpearl, revelou que seis em cada dez consumidores planejam consumir de forma mais local nos próximos doze meses.