RESENDE
Os estudantes da rede municipal de ensino da zona urbana e rural já estão recebendo mais uma remessa de kits alimentícios. A iniciativa visa não desamparar milhares de famílias em tempos de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), contribuindo com uma alimentação mais saudável. Quase 14 mil alunos matriculados na rede municipal de educação são beneficiados com os kits. Isso começou após a suspensão das aulas, quando o governo municipal buscou alternativas para manter o apoio às famílias, que tinham a garantia de que os filhos iriam receber merenda nas escolas. A medida mais importante adotada neste sentido foi a distribuição dos kits, que totaliza quase 200 toneladas de alimentos entregues a cada remessa.
Já na quarta remessa, são aproximadamente 800 toneladas de alimento distribuídas no município, somando todas as demais entregas. Nos casos em que há mais de um aluno por família, o número de kits acompanha a quantidade de alunos.
O prefeito Diogo Balieiro Diniz destacou a importância da manutenção dos kits em um momento atípico, de pandemia. “A prefeitura pensou imediatamente em alternativas e não mediu esforços para que não fosse interrompido o fornecimento de alimentos saudáveis para os alunos da rede municipal. Para milhares de família, esse suporte é fundamental, pois o orçamento familiar era feito considerando a alimentação feita na escola. Com as crianças se alimentando diariamente em casa, isso causa um impacto financeiro. Os kits entram para equilibrar esta situação”, explicou o chefe do Executivo.
A estratégia adotada pela prefeitura para a entrega dos kits vem dando muito certo. O método consiste nas escolas e creches receberem os kits e avisarem as famílias previamente sobre o horário da distribuição. Com todos devidamente avisados, as filas são organizadas, obedecendo as regras para evitar aglomerações.
ALUNOS COM RESTRIÇÕES ALIMENTARES
Pensando também nos casos específicos de alunos com restrições alimentares, a prefeitura entrega tipos de alimentos que se adequam ao quadro desses alunos, que são previamente registrados com laudo, atestando a restrição. A adaptação acontece em casos como alunos com diabetes, intolerância a lactose, sensibilidade ao glúten e alergias. Através do levantamento feito pela Secretaria de Educação do município, cerca de 65 alunos contém as restrições.