PORTO REAL
O vereador Anderson Martins Florentino, o Dr. Andrinho (União Brasil), apresentou no Legislativo, a indicação de criação de canais permanentes de escuta e acolhimento emocional para a população do município. A proposta sugere que esses serviços ofereçam atendimento psicológico e psicossocial, com o objetivo de promover a saúde mental, prevenir o suicídio, fortalecer vínculos sociais e reduzir a sobrecarga nos serviços sociais. A propositura foi aprovada pelo Plenário e segue para avaliação do prefeito Alexandre Serfiotis.
Segundo a indicação, os canais poderão atuar de forma diversificada, incluindo linhas telefônicas, atendimentos virtuais, presenciais ou itinerantes, sempre contando com profissionais da psicologia e assistência social. O vereador também propõe a possibilidade de parcerias com universidades, ONGs e outras instituições que atuem na área de saúde mental e apoio psicossocial.
A justificativa apresentada por Dr. Andrinho, ressalta que o mês de setembro, reconhecido nacionalmente pela campanha “Setembro Amarelo”, é um período importante para a conscientização sobre a prevenção do suicídio. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo, sendo que a maioria dos casos poderia ser evitada com atenção, diálogo e políticas públicas eficazes. “A sociedade ainda enfrenta grandes desafios no enfrentamento das questões relacionadas à saúde mental, especialmente entre jovens e adolescentes. É papel do poder público promover ações que incentivem o debate aberto, o acolhimento emocional e a valorização da vida”, destacou o parlamentar. Ele também enfatizou a função dos canais de escuta. “A criação desses canais permitirá oferecer apoio psicológico inicial, identificar situações de risco e encaminhar os cidadãos aos serviços adequados da rede pública, garantindo atendimento contínuo e acessível”, ressaltou.
Para DR. Andrinho, a medida terá impacto positivo na comunidade. “Essa iniciativa visa reduzir o impacto emocional, prevenir o suicídio e estimular a cultura do cuidado com a saúde mental em Porto Real”, defende.