SUL FLUMINENSE
Entrou em vigor nesta segunda-feira, dia 5, o novo preço determinado pela Petrobras para o gás de cozinha (GLP), vendido nas refinarias às distribuidoras para botijões de 13 quilos. O valor baixou de R$ 26,20 para R$ 24,06 e segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a queda do GLP residencial oscilará entre 6,5% e 12% nas refinarias.
De acordo com a Petrobras, para ser comercializado em botijões de 13 quilos, o gás de cozinha tem o preço de venda formado pela média das cotações dos gases butano e propano no mercado europeu, mais uma margem de 5%. Segundo a companhia, o preço do GLP vendido para as indústrias e o comércio caiu 13%. O Sindigás informou que a redução do GLP empresarial ficou entre 11% e 17%, dependendo do polo de suprimento.
DE OLHO NO PREÇO
Na região o consumidor busca preço e está atento às movimentações do mercado. “Soube da queda e quero saber quando poderei comprar o botijão mais em conta? São muitos números, informações, valores, o que queremos é preço baixo. Uso dois botijões ao mês e pagar R$ 80 por cada um é duro”, comenta o soldador Alexandre Menezes. Segundo o Sindigás, a partir das distribuidoras os botijões chegam até as revendas e por consequência aos consumidores. As alterações de acréscimos nos valores quando ocorrem reajustes, agora geram a expectativa de queda no preço do botijão de 13 kg. “Não é uma alteração imediata, tanto quando reajusta quanto concedem redução, como agora. Vamos aguardar posição das nossas distribuidoras”, comenta o revendedor Paulo Roberto Campos.
ANÁLISE ANP
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) orienta os consumidores através de pesquisas sazonais. O valor médio do GLP 13 kg ao consumidor, em sete municípios da região, até o dia 3, era o seguinte: Angra dos Reis – R$ 71,18; Barra do Piraí – R$ 73,63; Barra Mansa – R$ 69,25; Resende – R$ 62,33; Três Rios – R$ 60; Valença – R$ 68,50 e Volta Redonda – R$ 68,86. A expectativa dos consumidores é que o preço cai, no decorrer dos próximos dias. “Vamos acompanhar. Hoje, não percebi alteração alguma e o meu vendedor disse que é preciso haver troca de estoque negociado com valor diferente. Acho difícil algo baixar no Brasil se não tiver fiscalização cobrando”, opina a dona de casa Maria Cândida, 58.
1 Comentário
Falo de São Paulo e aqui estamos pagando pelo botijão de 13 quilos 80,00. Será que vai baixar o preço e qual a porcentagem que podemos estar exigindo sobre o preço.