Pedido para processo de cassação de mandato de vereador terá que ser analisado em próxima sessão

Por Carol Macedo

VOLTA REDONDA
Estava na pauta da sessão desta quarta-feira, na Câmara de Vereadores, o pedido para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) visando cassação do mandato de Paulinho do Raio-X por quebra de decoro parlamentar. O vereador é citado, chegou a ser preso, em um processo envolvendo tentativa de extorsão ao prefeito Samuca Silva no mês de março. O pedido, de autoria do vereador Rodrigo Furtado, não chegou a ser votado por falta de quórum, mas acima de tudo pela ausência do suplente de Furtado, Francisco Chaves.
Segundo Rodrigo Furtado, a sessão até começou com quórum de 11 vereadores, mas dois se ausentaram. Na mesma sessão onde é votado o pedido, caso ele seja aprovado, são eleitos dos membros da CPI. “De qualquer maneira meu suplente não estava presente. Como eu fiz o pedido para análise para cassação do outro vereador, preciso me ausentar do processo de aceitação do pedido, segundo Regimento Interno”, contou.
A próxima sessão está marcada para o dia 12 de maio. Rodrigo Furtado sugeriu que ela aconteça online. Na sessão de hoje foi registrada a ausência do vereador Paulo Conrado que está com coronavírus, os vereadores Sidney Dinho, Luciano Mineirinho e Fábio Buchecha, todos com atestados médicos. “Além disso tem outros vereadores que fazem parte do grupo de risco, portanto, sugeri a sessão online”, completou Rodrigo.
O CASO
Paulinho do Raio-X foi preso no dia 7 de março, em flagrante, quando estaria recebendo dinheiro do prefeito Samuca Silva. A acusação seria corrupção passiva, resistência, ameaça e adulteração de sinal identificador de veículo. Foram várias conversas com o prefeito e o processo tramita sob segrego de justiça. Paulinho deixou a prisão no dia 9, após habeas corpus cuja uma das restrições seria o afastamento do Legislativo sem perda de salário.
Paulinho teria, segundo denúncia solicitado dinheiro do prefeito para que não fizesse algumas ações contra ele, incluindo novos pedidos de impeachment. Seriam R$ 40 mil na mão e mais R$ 25 mil até o mês de dezembro deste ano.

Uma CPI foi aberta na Câmara de Volta Redonda para analisar o envolvimento de todos no processo.
Paulinho teria citado os nomes dos vereadores Carlinhos Santana e do presidente Nilton Alves Faria, o Neném, como outros integrantes do esquema. Ambos negam e CPI criada continua seus trabalhos para investigar essas situações.

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