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Oscar Nora – Sassaricando – 3 de dezembro de 2020

Por Andre
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Imagem: Divulgação


A qualidade das arbitragens este ano deveria ser o assunto do dia, mas o que o mais se comenta no futebol brasileiro em 2020 é a atuação do VAR. O sofrimento do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães ao anular, depois confirmar e, em seguida, voltar a anular o gol de Pablo, no empate entre São Paulo e Ceará, porque o AV o informou errado, não é um fato isolado.
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Quase todos os jogos da série A do Campeonato Brasileiro tiveram pelo menos uma intervenção do árbitro de vídeo informando ao árbitro de campo detalhes, em ângulos diferentes, do lance que acabou de ser marcado. E dessa comunicação pode resultar anulação de gol, marcação de pênalti e até cartão vermelho.
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O que sucede da alteração ou não do que o árbitro de campo havia marcado inspirou jornalistas e técnicos a criarem o “Espião Estatístico”. O grupo então compilou numa relação as mudanças de decisão após consulta ao VAR e o que aconteceu com cada clube.
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O Flamengo teve 8 mudanças favoráveis, 3 contrárias e, portanto, um saldo de 5 decisões a seu favor. Foi seguido pelo Atlético/GO com 8F-4C-4S e pelo Athlético/PR com 8F-5C-3S. No outro extremo da tabela, o Vasco da Gama teve 4 decisões favoráveis e 10 contrárias. Foi seguido pelo Sport com 3F e 7C e pelo Coritiba 4F e 8C.
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Comparando Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco com
Bragantino, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, existe um equilíbrio estatístico até agora. Os cariocas tiveram 26 mudanças favoráveis e 2 contrárias enquanto os paulistas somaram 27 mudanças contrárias e 28 favoráveis.
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Passando da febre emocional da torcida, na arquibancada ou na poltrona de casa, quando a temperatura do corpo se eleva por causa do estresse e ansiedade potencializados ao perceber nosso time prejudicado, o Flamengo também está no topo da tabela no quesito da febre Covid-19.
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Neste caso, com liderança do Vasco que tem 43 infectados, o Flamengo assume a vice-liderança com 30 integrantes do seu plantel também bombardeados. E completando o grupo das três maiores torcidas do Brasil, o companheiro dessa indigesta lista é o Corinthians com seus 27 acamados.
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Considerando que os atletas de futebol são tratados com exercícios físicos freqüentes, alimentação adequada e outros cuidados bem maiores, fica difícil explicar porque quando os campeonatos de futebol voltaram, o mês de maio fechou com 43 infectados. Seis meses depois, ou seja, novembro, o número foi de 341. Trocando em miúdos, o protocolo anunciado para a volta do futebol não vem sendo cumprido adequadamente.

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