ANGRA DOS REIS
Quem passa na região do Aeroporto Carmelo Jordão atualmente não vê aeronaves: elas foram substituídas por caminhões e tratores que estão atuando nas intervenções que vão dar à área novos pátios, hangares, um novo terminal de passageiros, entre outros empreendimentos, que irão gerar até 500 empregos diretos e outros 500 indiretos, já em 2023.
Na pista de pouso e decolagem, onde os aviões trafegam, hoje são os operários que estão em ritmo acelerado, para que o empreendimento seja entregue o mais breve possível.
Segundo com o responsável pela concessão do aeroporto, Marco Gravatá, ver a obra se tornar realidade após 17 anos de atraso é uma grande emoção. “A gente percebe que a geração de mão de obra vem automática. Desde a parte administrativa até a força bruta, a preferência está sendo dada aos moradores de Angra dos Reis. Entre a primeira e segunda fase, que compreende a ampliação da pista serão gerados 100 empregos. Acredito que em novembro deste ano pelo menos a pista estará liberada para o uso”, afirmou.
Ainda segundo Gravatá, o empreendimento se tornou possível graças ao alinhamento entre a prefeitura e o Estado, além do governo Federal. “O comércio local vai ganhar, o turismo vai ganhar, enfim, Angra dos Reis vai ganhar e vai ‘decolar’”, finalizou.
A expectativa dos comerciantes no entorno do aeroporto é grande, já que com o aumento na pista, aeronaves maiores poderão operar, inclusive com voos regulares, resultando em turistas circulando e consumindo na região da Grande Japuíba.
O comerciante Yam Almeida, possui um restaurante próximo ao aeroporto e está animado. “Será muito bom para a Grande Japuíba. Vai movimentar ainda mais a economia do bairro. Para nós comerciantes será extraordinário a ampliação do aeroporto. Nós inclusive fizemos uma reforma recentemente para ampliar nosso estabelecimento. Já estamos preparados para receber o novo público”, comemorou Yam.