VOLTA REDONDA
Uma idosa, de 97 anos, foi a primeira a ser vacinada em um asilo contra a Covid-19, em Volta Redonda, na manhã desta quarta-feira, dia 20. A idosa é do Asilo Dom Bosco e está entre os beneficiados nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e em pessoas institucionalizadas com deficiência no município.
A Instituição João Miguel da Silva, Asilo Dom Bosco, recebeu 36 doses da vacina. A primeira pessoa a receber a dose foi uma idosa, de 97 anos, infectada pela doença em julho do ano passado. Ela chegou a ficar internada por aproximadamente um mês no Hospital Regional do Médio Paraíba, por isso, foi classificada como prioridade de vacinação devido ao risco de reinfecção.
A Secretaria Municipal de Saúde também vacinou os cuidadores e profissionais de saúde que mantêm contato direto com os idosos. Segundo a gerente da unidade, Eliete Maria Carneiro, a mulher vacinada não possui comorbidades e sua recuperação pós-Covid foi considerada como “um milagre”. A ILPI é mantida pela Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda (AAP-VR).
SINTOMAS LEVES DA DOENÇA
Ainda segundo Eliete, a idosa apresentou sintomas leves da doença, como diarréia, tosse e febre. “No período em que ela ficou internada, não foi necessária a intubação”, disse Eliete. A mulher vacinada comentou que estava se sentindo feliz, pois teme ser reinfectada pelo vírus. Ela disse ainda que, quando esteve internada, ficou debilitada, mas em seguida se recuperou.
A gerente Eliete Carneiro explicou que desde o início da pandemia, o asilo suspendeu as visitas dos familiares aos idosos e modificou completamente a rotina do local, inserindo medidas mais rigorosas de higienização por todos. “Até hoje as visitas estão suspensas e, além disso, intensificamos as medidas de combate ao vírus. A vinda da vacina muito nos anima e nos traz alegria em meio a esse momento doloroso da pandemia”, comentou Eliete.
A gerente da ILPI João Miguel da Silva, relembrou ainda que outros idosos da unidade também foram infectados pela Covid-19, sendo que duas morreram por complicações do vírus. Um dos casos divulgados pela imprensa na época foi a da senhora conhecida como “Vó Rosa”, de 101 anos, que morreu no Hospital Regional.