NOVA IORQUE
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, participou, nesta segunda-feira, dia 4, de um apelo na internet para financiar vacinas e tratamento contra o novo coronavírus (Covid-10).
António Guterres elogiou a iniciativa da Comissão Europeia e de parceiros internacionais em realizar a reunião virtual que busca US$ 7,5 bilhões em recursos.
Salvar vidas
O chefe da ONU lembrou que em apenas poucos meses, a Covid-19 se espalhou para a todas as partes do mundo infectando mais de 3,3 milhões de pessoas e matando mais de 230 mil.
Segundo ele, medidas de saúde coordenadas e abrangentes são vitais para conter a transmissão e salvar vidas. Guterres lembrou que o vírus também deve afetar muitos países que não têm como lidar com a pandemia.
O secretário-geral disse que num mundo interconectado ninguém está seguro até que todos estejam seguros. Ao citar a iniciativa Acelerador da Organização Mundial da Saúde (ACT), Guterres disse que ferramentas assim podem ajudar a controlar a pandemia e devem estar ao alcance de todos. A ACT é uma cooperação global de produção, e desenvolvimento de tratamentos, diagnósticos e vacinas.
Esforço
O chefe das Nações Unidas acredita que esta é a única forma de libertar o mundo da pandemia. E que ao mesmo tempo representará um esforço maciço de saúde pública global.
Para ele, os fundos prometidos no evento virtual desta segunda-feira são uma espécie de depósito para a produção das ferramentas necessárias em tempo recorde.
Mas segundo Guterres, para chegar a todos será preciso angariar cinco vezes mais que o apelo inicial. Ele sugeriu que os parceiros e organizadores se reúnam novamente no fim de maio.
E disse que é preciso ter uma visão comum que ponha as pessoas em primeiro lugar.
OMS
Falando a jornalistas em Genebra, o diretor-geral da OMS disse que o evento foi “uma demonstração poderosa e inspiradora da solidariedade global”.
Tedros Ghebreyesus afirmou que “o vírus existirá durante muito tempo, e é preciso união para desenvolver e compartilhar as ferramentas que o podem combater”.
Até esta segunda-feira, tinham sido confirmados mais de 3,4 milhões de casos em todo o mundo. Cerca de 240 mil pessoas tinham perdido a vida. (*Com informações da Agência ONU News).
* Luciano R. Pançardes – Editor Chefe