SUL FLUMINENSE
Entrou em vigor nesta terça-feira, dia 5 o reajuste da Petrobras em 1,57% no preço médio da gasolina nas refinarias. Com isso, o preço médio do litro subiu de R$ 1,4758 para R$ 1,4990, medida realizada quatro dias após a queda de 0,99% realizada no dia 1º.
A justificativa da estatal para o reajuste da gasolina, principal combustível utilizado pela frota de veículos nacional, é a metodologia de reajustes com maior periodicidade adequando os preços ao mercado internacional do barril de petróleo e ao câmbio do dólar.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o repasse dos valores praticados nas refinarias ao consumidor final nos postos, no entanto, depende ainda de diversas variáveis. Entre elas, a margem das distribuidoras e revendedores, além da incidência de impostos e até a mistura obrigatória de biocombustíveis.
A redução nas bombas, portanto, fica a critério de cada distribuidor/revendedor em praticar preços condizentes com a realidade do mercado. “Se acontecer (aumento ao consumidor) será uma situação de mercado, que visa adequar valores da Petrobrás, passando por toda cadeia de distribuição até os postos. A princípio não temos expectativa (de reajuste)”, comenta a gerente Mariana Peixoto, em Resende.
PREÇOS SAZONAIS
Conforme o levantamento semanal da ANP, o preço médio nos postos das principais cidades do Sul Fluminense baixou na semana do dia 2. Foram pesquisados postos em sete municípios da região e os dados perante a semana anterior, de 20 a 26 de janeiro, mostram queda no preço médio da gasolina: Angra dos Reis (-0,98%), Barra do Piraí (-0,53%), Barra Mansa (-0,79%), Resende (-0,30%), Três Rios (-0,37%), Valença (-2,25%) e Volta Redonda (-0,46%). “Rodo toda a região, é triste pagar gasolina cara na região, principalmente Barra Mansa. Esse sobe e desce só traz prejuízo”, critica o taxista Paulo Gomes.