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Frente das Doenças Raras da Alerj capacita cerca de 400 profissionais em Volta Redonda

Evento articulado pelo deputado Munir Neto reuniu universidades, Poderes Legislativo e Executivo e a iniciativa privada

Por Roze Martins
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ESTADO DO RIO/VOLTA REDONDA

Através de uma iniciativa articulada pelo coordenador da Frente Parlamentar de Doenças Raras da Alerj, deputado Munir Neto (PSD), a partir desta quarta-feira, dia 18, o Estado do Rio conta com 400 profissionais de saúde capacitados em doenças raras, de forma inédita, reunindo universidades, Poderes Legislativo e Executivo, além da iniciativa privada. A capacitação foi realizada em três dias, em Volta Redonda e o objetivo é fazer um diagnóstico precoce de um paciente com doença rara, impedindo sequelas e até mesmo a morte.

“Já temos em andamento a capacitação em três faculdades de medicina e de profissionais de saúde em dois outros municípios, incluindo mais doenças raras na capacitação”, disse Munir, acrescentando que esses 400 profissionais vão se tornar multiplicadores, alcançando mais de 2 mil profissionais de diversos municípios do estado.

Para a enfermeira Paula Cristina Cavalcanti, essa capacitação é muito importante para entender sintomas que podem ser de doenças raras. “Isso nos ajuda a dar o encaminhamento correto de um paciente, evitando internações prolongadas e melhorando a qualidade de vida dele”.


Além de enfermeiros, foram capacitados médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos e agentes de saúde. O cardiologista Carlos Ruchaud e a neuropediatra Clarisse Fortes, especialistas em doenças raras, ministraram a capacitação.

Clarisse lembrou a importância da vigilância do desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança, através da caderneta de vacinação. “Nessa capacitação, mostramos os sintomas em todas as etapas de desenvolvimento.”

Para Ruchaud, a grande diferencial dessa capacitação é que ela é voltada para um profissional de ponta. “É aquele que atende o paciente e vai suspeitar que talvez possa ser uma doença rara e aí já fazer o encaminhamento rápido, evitando que ele passe por 10 a 14 médicos e leve de 8 a 10 anos para tentar ter um diagnóstico correto”, disse o médico, que tem 25 anos de especialização em doenças raras.

A parceria envolve as secretarias de Saúde do Estado e de Volta Redonda, as universidades Centro Universitário de Volta Redonda (UniFoa) e Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB) e os laboratórios Roche e Recordati.

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