RESENDE
Acontece nesta quinta-feira, dia 28, o Feirão de Empregos do ‘Circuito Dia D- Feira de Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e Reabilitados’. Serão mais de 50 empresas, ofertando mais de 380 vagas de empregos e diversos serviços aos cidadãos participantes. Para participar, basta comparecer no local do evento munido de documentos pessoais, currículo atualizado e laudo que comprove a deficiência. Não é necessário agendar para concorrer às vagas disponíveis. O Feirão em Resende acontece das 9 às 16 horas no Ciep do Polo Integrado Cederj, Faetec e CEJA, localizado na Avenida Tenente-Coronel Adalberto Mendes, 1920, bairro Manejo.
A iniciativa é do Instituto Rede Incluir, em parceria com o Ministério Público do Trabalho, Superintendência Regional do Trabalho, Cluster Automotivo Sul Fluminense, OAB Resende e a Secretaria Municipal de Indústria e a Secretária Municipal de Indústria, Comércio e Turismo de Resende (SMICT). As ações da Rede Incluir vão além do ‘Circuito Dia D’, com programas e projetos para as empresas que auxiliam as empresas para serem mais diversas e inclusivas.
Haverá serviços de orientação previdenciária fornecidos pelo INSS, orientação jurídica pela OAB Resende, serviços do Sine municipal de Resende que orientará os candidatos a retirar sua carteira de trabalho digital, confecção de currículo e cadastrar nas vagas ofertadas. Além, claro, do encaminhamento para vagas de emprego e apreciar apresentação cultural.
O ‘Circuito Dia D’ tem como objetivo sensibilizar as empresas para que haja mais visibilidade para as pessoas com deficiência em relação à forma de como inseri-las no mercado de trabalho. O projeto se torna muito importante para os candidatos que buscam sua inserção no mesmo e assim poderem ser vistos como cidadãos que produzem. Afinal, é muito difícil a aceitação das pessoas no mercado de PcDs.
A faixa de emprego do feirão é de 20% a 45%. O ‘Circuito Dia D’ acontece desde 2014, no Rio de Janeiro, e tem sido realizado com sucesso em todas as suas edições. Aproximadamente 8,76% da população brasileira tem alguma deficiência e apenas 1% delas estão inseridas nos empregos formais, segundo o IBGE. Isso indica uma clara exclusão e dificuldade de acesso dessas pessoas ao mercado de trabalho. A feira visa viabilizar a inclusão socioeconômica da pessoa com deficiência e reabilitados, possibilitando aumento da autoestima e da segurança financeira; fazendo a interlocução entre a mão de obra e os empregadores e contribuindo para a geração de emprego e renda.